Apesar de ocupar a segunda colocação do Campeonato Brasileiro e possuir a melhor defesa da competição – são apenas nove gols sofridos em quinze jogos – o Corinthians sofre constantes críticas sobre seu ritmo de jogo, onde aparentemente há uma disposição maior para manter um resultado do que para ampliá-lo.
Ninguém nega os méritos que levaram o time à vice-liderança do Brasileirão: regularidade do sistema defensivo, o meio-campo compacto e moderno, além de aplicação tática aliada a uma competitividade intensa. Ainda assim, a torcida dá sinais de insatisfação com as capacidades ofensivas do Timão.
Das quatro agremiações que mais pontuaram no Brasileirão 2015, o alvinegro do Parque São Jorge foi o que menos gols fez e o que possui menor saldo de gols. Seis de suas nove vitórias foram com a diferença de apenas um gol. Segundo o Footstats, é o time que menos finaliza do G-4 e o que possui menos escanteios a favor.
Também dirigido por Tite, o Corinthians foi campeão com um estilo parecido em 2011. A frieza e a regularidade daquele time estão reinventadas no elenco atual, onde os resultados são advindos da disciplina de um time que, fazendo poucas faltas e levando poucos cartões, não deixa o adversário jogar.
Se ele existe, qual será, enfim, o problema ofensivo do Timão? Será o tão comentando desempenho de Vagner Love? Será o próprio esquema de jogo ou falta de ousadia do técnico e de seus jogadores? Ou será, ainda, que somando pontos aqui e acolá, de um a zero em um a zero, o alvinegro conseguirá ser campeão porque a defesa é o melhor ataque?
Nesta quarta-feira (29), no Itaquerão, o Corinthians joga contra o Vasco, zaga mais vazada do campeonato, e pode mudar as impressões sobre seu ataque.
Crédito da foto: Getty Images
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