Brigando contra o rebaixamento, Cruzeiro e Coritiba duelaram no último domingo (14), na Arena Independência, em Belo Horizonte. O time da casa tinha a ausência do volante Ariel Cabral, que vinha sendo titular e se lesionou, e o técnico Mano Menezes optou por substituí-lo por Rafinha, um meia atacante de lado de campo.
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Dessa forma, o time celeste foi para o campo de forma muito ofensiva, com três meias sem características de defesa (Rafinha, Robinho e Arrascaeta) e dois atacantes (Sobis e Ábila). A tendência era, ao meu ver, que o time se mostrasse desequilibrado por toda a partida.
Foi um equívoco, de certa forma, de minha parte. O time do Cruzeiro conseguiu controlar a partida durante todo o segundo tempo, parte em que ou estava em desvantagem ou empatando. Porém, no momento em que o time se mostrou desequilibrado, a equipe paranaense se aproveitou da solidão do volante Henrique na marcação, conseguiu marcar duas vezes e acabou sacramentando, ainda no primeiro tempo, um resultado negativo para o Cruzeiro que precisava vencer a fim de, finalmente, respirar no Brasileirão.
Outro aspecto ruim da escolha de Mano Menezes: a presença de vários atacantes e meias atacantes não representou incremento da criatividade da equipe, e sim um exagero de bolas cruzadas na área para que apenas o argentino Ábila (de apenas 1,75m) brigasse contra os 3 zagueiros do Coxa.
Um desastre total não foi. Mas foi frustrante empatar um jogo em que a vitória era não apenas esperada, mas muito necessária. Foi, também, uma má escolha da parte do treinador que custou a “não vitória” cruzeirense anteontem. Bola pra frente. O Cruzeiro é gigante e o time é muito melhor que sua colocação atual na tabela. Mas que fique o aprendizado: agora não é hora de caminhar por terrenos desconhecidos ou de arriscar demasiadamente quando não é preciso fazê-lo.
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