
Veja o que o tenista falou –
– Quando eu saí do estacionamento daqui e olhei para o Cristo, a vontade que deu pra jogar aqui no Rio… ainda mais se tivesse Nadal na minha época, para jogar contra ele…. Isso é incrível. Estou chegando agora, mas pela televisão está bacana, muito bonito. O (David) Ferrer me comentou que a quadra está com muito pó no fundo, mas acho válidas essas opiniões dos tenistas. Vejo que as requisições estão num padrão bem abaixo do que estamos acostumados (no dia-a-dia). É simples, cuida da quadra aqui e ali. O torneio tende a ser muito bem visto pelos jogadores. O Rio por si só é atraente e agora é fazer o dever de casa.
– O que eu vi o Nadal fazer no ano passado é um exemplo de primeira categoria. Nunca vi algo parecido, nesse tipo de performance. O Nadal tem uma evolução que a gente não consegue compreender, é impressionante. A gente tem que sugar o máximo possível dele. É uma oportunidade única, que a gente não sabe quando vai voltar a acontecer.
– Vergonha o Brasil não passa. O que pode acontecer é aparecer toda a realidade que é o país ainda. A gente sofre de dificuldades desde o básico. A Copa vai ser em dois meses, tem um potencial de contagiar as pessoas, e vai terminar. Não consigo enxergar grandes benefícios além de uma atenção pontual. Aquela promessa de mudança não existe na prática. Em Floripa, tem trânsito todo dia. A indignação é pelo grau de expectativa que surge pelos brasileiros, a falta de respeito que é gerada com as pessoas. O governo assume compromissos com todos e não cumpre na maioria das vezes. Hoje é uma sensação frustrante essa realização da Copa do Mundo. Vai ser incrível, é especial, mas não sei se a Fifa já viveu uma situação tão constrangedora. É inadmissível essa distância entre a nossa realidade e o que vai acontecer em dois meses. Isso é o que me deixa abismado.
(tenisbrasil)