
Crédito: Reprodução/Facebook
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Em entrevista a “O Estado de São Paulo”, Virna recordou a conquista inédita e a rivalidade com as cubanas. A ex-ponteira, hoje com 44 anos, revelou que, mesmo passadas quase duas décadas, ainda não conseguiu assistir o vídeo daquela partida do Brasil contra Cuba. “Me dá uma angústia”, diz. Ela tinha a certeza de que, vencendo o time cubano, o Brasil ganharia a medalha de ouro. “Brigamos dentro e fora da quadra, mas perdemos por conta da força física. Não dormimos. Parecia que tinha falecido um parente”, comenta.
Na disputa do terceiro lugar, o abatimento veio com força e a seleção superou a Rússia por 3 a 2, graças ao empenho das jogadoras reservas. Virna recorda que o jogador de basquete Oscar Schmidt cruzou com as atletas na Vila Olímpica, antes do jogo, e deu um “chacoalhão” para que o time superasse o trauma da derrota na semifinal.
Ela revelou alguns truques (ou superstições) que seguia nas Olimpíadas. “Quando a seleção ganhava, eu usava a mesma camisa, elástico de cabelo e até roupa íntima. Lavava, secava e usava no jogo seguinte”, fala. Ouvir samba antes das partidas, no walkman, também era uma das armas da jogadora para ter energia e se acalmar.
Além de Virna, ganharam a medalha de bronze olímpica em Atlanta: Ana Moser, Ida, Ana Paula, Hilma, Leila, Márcia Fu, Filó, Ana Flávia, Fernanda Venturini, Fofão e Sandra.
Confira a matéria original do jornal em: O trauma e as superstições de Virna
Veja o documentário no Youtube “Pátria – Brasil x Cuba Atlanta 1996 – vôlei feminino” sobre a rivalidade das seleções: Documentário “Pátria”
Foto: Página oficial de Virna no Facebook