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ESPADA
DIFERENÇA PARA AS OUTRAS DUAS ARMAS:
A espada é a maior e mais pesada das três armas – mede 110 cm e pesa por volta de 770 g – e tem a ponta retrátil. Qualquer toque no adversário, dos pés à cabeça, é valido como pontuação. Dentre as três armas, é a mais adequada aos jogadores altos.

Amanda Simeão, uma das representantes do Brasil na Espada
COMO FUNCIONA A DISPUTA?
Na esgrima, ocorrem disputas nas três armas no masculino e feminino e quatro competições por equipes, sendo duas na espada (masculino e feminino) uma no sabre (feminino) e uma no florete (masculino). São portanto, 10 medalhas distribuídas. Na disputa individual, ganha aquele que chegar primeiro a 15 pontos ou quem estiver ganhando após o término do tempo estipulado (três tempos de três minutos, com o cronômetro parando a cada interrupção dos juízes). Os oito primeiros colocados do ranking são cabeça de chave e já entram na rodada de 32. A partir daí,o atleta precisa vencer três partidas para chegar nas semifinais.
ESPADA FEMININA INDIVIDUAL
HISTÓRICO: a espada feminina só entrou para o programa olímpico em 1996. A França é a maior medalhista da prova, com cinco medalhas (dois ouros, uma prata e um bronze) no total.
QUEM CHEGA FORTE AO RIO:
Itália (foto) e Rússia chegam fortes na espada feminina. Ambas têm 3 atletas ranqueadas entre as 30 melhores do mundo. A França, curiosamente, não tem nenhuma, apesar da tradição. A China cresceu muito nos últimos anos, conseguindo um inédito bronze em 2012. Em 2016, a líder é chinesa e deve dar trabalho também. Hungria, Tunísia, Romênia, Estônia e Estados Unidos também podem surpreender.

Rosella Flamingo, uma das favoritas ao ouro na espada. Crédito: reprodução facebook
MELHORES RESULTADOS NO ÚLTIMO CICLO OLÍMPICO DOS PRINCIPAIS PARTICIPANTES:
Rossella Fiamingo (Itália) – bicampeã mundial 2014 e 2015
Xu Anqi (China) – terceira colocada no mundial 2015 e líder do ranking mundial em 2016
Tatiana Logunova (Rússia) – terceira colocada no ranking mundial 2016
Sarra Besbes (Tunísia) – terceira colocada no mundial em 2015
Yana Shemyakina (Ucrânia) – terceira colocada no mundial 2014 e campeã olímpica 2012
Julia Beijajeva (Estônia) – campeã mundial em 2013
Erika Kirpu (Estônia) – terceira colocada no mundial 2014
Emese Szasz-(Hungria) – terceira colocada no mundial 2013
Sun Yujie (China) – terceira colocada na Olimpíada 2012
Ana Maria Popescu (Romênia) sexta colocada no ranking mundial 2016
QUEM REPRESENTA O BRASIL E QUAIS SUAS CHANCES?

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Três atletas representam o Brasil. Amanda Simeão ( 68º do ranking) , Rayssa Costa ( 62º do ranking) e Nathalie Moellhausen (foto). Destas, a última é a maior esperança do Brasil. A italiana naturalizada brasileira já foi campeã europeia pelo seu país de nascença em 2007 e campeã mundial por equipes em 2009. Além disso, tem mais quatro medalhas em grandes competições: bronze no campeonato mundial individual em 2010, bronze por equipes no mundial em 2011, prata no campeonato europeu por equipes em 2009 e bronze no campeonato europeu individual em 2011. Ela foi a única brasileira a se classificar sem o sistema de cotas para o país sede. Na vigésima terceira colocação do ranking, consegue encarar as principais atletas do mundo de igual para igual. Não entra como favorita a medalha, mas pode surpreender. Diríamos que as chances de medalhas de Nathalie são médias.
PALPITE DO GUIA:
Ouro: Rossella Fiamingo (Itália),
prata: Tatiana Lugonova (Rússia)
bronze: Sarra Besbes (Tunísia)
Nathalie Moellenhausen: chega às quartas-de-final