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Veja os pais e filho que terão um dia dos pais olímpico:
Bernardinho e Bruno
Certamente não deve ser ‘fácil’ para Bruno ter Bernardinho como pai. O pai tem 56 anos e o filho tem 30. Bruno é capitão da seleção brasileira de vôlei, que tem o próprio pai como técnico. A primeira convocação de Bruninho foi em 2007 e claro tem sua posição no time, questionada por ser filho de quem é. Nos Jogos de Londres, Bernardinho chegou a proteger o filho. como qualquer bom pai faria: ”Talvez minha presença seja prejudicial”, disse Bernardinho. “Ser pai é a coisa mais difícil. A relação pai e filho na quadra é complicada. Nestes 12 anos (no cargo) o que mais me incomodou é se aproveitarem um pouco disso, querer me atingir através dele”, disse, após a derrota em 2012.
Neste ano, Bruninho voltou a falar da relação com o pai, em entrevista ao Uol Esporte: “Tem hora que eu chego e falo: ‘está demais’. Porque isso acontece e você tem de se colocar como um deles [jogadores]. Sou um deles. Lá dentro não tem pai e filho. Ele é técnico, o chefe que vai cobrar e exigir. E de vez em quando tenho que bater de frente. Faz parte”.

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Na mesma entrevista, chegou a falar que o amadurecimento fez com o que a relação entre eles fosse facilitada. “Hoje é mais tranquila a nossa relação, mas claro que é algo diferente. Não tem como não ser diferente. De repente, numa folga de Saquarema [onde fica o CT da Confederação Brasileira de Vôlei] vou com ele para casa. É uma relação diferente. O que as pessoas pensam fora não cabe a mim ficar julgando, tem de deixar do lado de fora. O mais importante é o grupo, o sentimento que eles têm em relação a mim. Será que eles têm confiança de chegar no capitão e falar? Vejo muito mais isso hoje em dia. Sei que ele [Bernardinho] não erra porque quer, mas erra. Seja por uma cobrança exagerada ou por um treino que passa do limite. Como capitão tenho de chegar e falar: ‘não pode ser assim’. A gente conversa, jogadores mais experientes falam. Isso melhorou muito. Hoje ele está mais calmo, ele consegue entender melhor isso, as necessidades de um grupo. Você vai ficando mais maduro e experiente, ele como técnico vai melhorando. Eu chego e falo: ‘está demais’. Porque acontece e você tem de se colocar como um deles [jogadores]. Sou um deles, lá dentro não tem pai e filho. É técnico, chefe que vai cobrar exigir. E de vez em quando tenho que bater de frente, faz parte. Esta nossa relação por ter se tornado profissional, fez até crescer nossa relação como pai e filho fora da seleção. Nos tornamos mais homens em relação a isso’.
Torben, Martine e Marco Grael
O sobrenome é de peso e o esporte é o mesmo, a vela.Depois de 19 anos do feito dos irmãos Torben e Lars, que subiram ao pódio na mesma edição dos Jogos Olímpicos, uma nova dupla da família de velejadores participa de uma Olimpíada. Marco Grael, Martine e Marco tem 25 e 26 anos respectivamente e os irmão competem na vela, com o grande privilégio de ter Torben, de 56 anos, cinco medalhas olímpicas no currículo e coordenador técnico da equipe. Isso deve dar uma segurança incrível aos irmãos.

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Além disso, concentrados juntos na Escola de Educação Física do Exército, na Urca. Em entrevista ao IG, mesmo sem competir no domingo, Marco não quis falar sobre qual seria o programa da família Grael neste dia dos pais “É um privilégio estar com meu pai todos os dias, independentemente da data. Isso aí é coisa de marketing”.

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