
Crédito: Foto: Reprodução/Facebook CBV (Confederação Brasileira de Voleibol)
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O primeiro jogo começou com susto, ao perder o primeiro set para o modesto time do México. No entanto, comandado por Wallace, um dos principais jogadores do Brasil nesta campanha, que anotou 18 pontos, os donos da casa conseguiram virar, assustaram-se quando Lucão saiu com dores no joelho, mas o oposto voltou e cravou a bola no chão, decisivo, o ponto da vitória, 3 sets a 1, parciais 23/25, 25/19, 25/14 e 25/18.
Na segunda partida, mais uma seleção da América do Norte e sem grande expressão no cenário do vôlei mundial, o Canadá, que havia derrotado os EUA na primeira rodada. Novamente, o começo não foi dos melhores, perdendo o primeiro set, porém conseguindo ganhar os próximos bastante equilibrados e deslanchando no último, fechando em outro 3 sets a 1, com parciais de 24/26, 25/18, 25/22 e 25/17.
Só que as coisas começaram a piorar quando o Brasil conseguiu reviver os EUA na terceira rodada, uma seleção que já estava praticamente eliminada dos Jogos Olímpicos, ao ser derrotado por 3 sets a 1, parciais de 25/20, 25/23, 20/25 e 25/20, em partida irreconhecível dos comandados de Bernardinho, que erraram muitos saques, não acertaram no bloqueio e acabaram comprometendo o ataque.
E o quarto embate foi diante da Itália, a qual não havia perdido um set sequer na competição. O começo foi promissor, com uma virada e triunfo no primeiro set muito graças a entrada de Lipe. No entanto, os italianos voltaram agressivos e comandados pelo oposto Zaytsev, principal jogador da seleção europeia, passaram como um rolo compressor pelos brasileiros, fechando em 3 sets a 1, parciais de 25/23, 23/25, 22/25 e 15/25, deixando os donos da casa em situação delicada nas Olimpíadas e precisando vencer na última rodada.
E foi justamente isso que aconteceu! Apoiado pela torcida e com Wallace em dia inspirado, marcando 21 pontos, o Brasil superou a França por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 22/25, 25/20 e 25/23, em duelo marcado pelo equilíbrio e no qual os comandados de Bernardinho conseguiram conter o principal atleta dos franceses, Ngapeth, levando o Brasil às quartas de final e eliminando os europeus.
Na fase seguinte, os donos da casa continuaram crescendo. Diante da Argentina, em clássico sul-americano, os brasileiros não tomaram conhecimento dos rivais, e mesmo com um segundo set bem abaixo do esperado, triunfaram por 3 sets a 1, parciais 25/22, 17/25, 25/19 e 25/23. Foi nessa partida que o Brasil perdeu Lucarelli e Lipe lesionados, mas o primeiro voltou e foi importantíssimo para a vitória, com pontos decisivos.
Vieram as semifinais, contra os algozes de 2012, a Rússia. Só que os russos não viram a cor da bola, em uma partida na qual Lucarelli e Lipe foram para o sacrifício e se tornaram os principais jogadores naquela vitória, 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/20 e 25/17. A vitória levou o líbero Serginho às lágrimas e inflamou a torcida no Maracanãzinho.
Até chegarmos ao equilibrado confronto contra a Itália, sempre sendo decidido nos pontos finais de cada set, com aces, bloqueios e ataques sensacionais. Com grande atuação de Wallace, os brasileiros triunfaram pelo placar de 3 sets a 0, parciais de 25/22, 28/26 e 26/24, com o último ponto sendo marcado em um bloqueio de Lucão e Lipe, levando o país à glória.