
Crédito: Reprodução: Facebook Oficial CBV Confederação Brasileira de Voleibol
Com o término da partida que levou o Brasil para mais uma final, Tandara, com o grito preso na garganta, desabafou. “Todo mundo faz comparação com a Sheilla. A Sheilla é uma jogadora que eu me espelho muito, eu aprendi muito com ela. Sabe, vindo, tendo a responsabilidade que ela tinha antes e eu estou mostrando isso, e eu estou feliz por isso. Então, beijinho Sheillinha. Eu agradeço cada palavra, cada ensinamento. Não tem mais o que falar”, responde bastante emocionada, uma das destaques da seleção de Zé Roberto.
As boas atuações se confirmaram, e na decisão de domingo (06), às 9 horas (horário de Brasília), o Brasil não só confirmou como ratificou o status de maior campeã do Grand Prix. A vitória por 3 a 2 trouxe de volta a confiança de outrora e a renovação, que aos poucos vai ganhando cara, corpo, alma. Tandara que teve atuação estupenda, só não superou Natália, eleita a MVP da competição.
Outro pilar dessa campanha de reconstrução é o técnico Zé Roberto. Com boas escolhas, em posições fundamentais, como defesa, passe, soube usar o que tem de melhor, especialmente, modificando a posição de algumas, especialmente, Gabi, que antes atuava como ponteira e foi na ocasião deslocada para a posição de líbero, por ter um ótimo passe. Sabendo que as adversárias, brigam cada vez mais, com bloqueios, sempre altos e efetivos, Zé resolveu fazer essa modificação.
O bloqueio, por sua vez, foi uma das armas mais contundentes e eficientes, sobre o aspecto tático e técnico da equipe. A efetividade de Bia e Carol se mostrou de forma bastante explicita na competição. Rosamaria é outra promessa que aos poucos vem ganhando espaço e elevando suas potencialidades, além de Drussyla, que debuta na seleção com louvor e paciência, sobre a batuta de um técnico/gestor, como Zé Roberto.
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