
Crédito: Foto: Reprodução/Facebook FIFA World Cup
Isso reflete uma seleção que parou no tempo. Ficou refém de sua camisa pesada, de seus títulos e não emplacou mais nada no futebol mundial. Nas duas Copas seguintes, em 2010 e 2014, foi eliminada na fase de grupos. No torneio da África do Sul, tinha grupo bastante acessível com Nova Zelândia, Paraguai e Eslováquia.
As campanhas têm sido sofríveis. O cenário também é ruim para os clubes. Tirando a Juventus, que recentemente chegou à final da Liga dos Campeões, os outros entram nas competições europeias como meros coadjuvantes. Não à toa, o país perdeu uma das vagas a qual tinha direito.
É preciso repensar muita coisa no futebol italiano. Desde as categorias de base até a estrutura do profissional. Essa é uma discussão que tiveram em 2010 após eliminação na fase de grupos, mas que não deu resultado. A busca incessante por jogadores de outras nacionalidades para defender a Azzurra, como foi com Thiago Motta e Jorginho, reflete a deficiência que vive o esporte no país.
No decepcionante caminho das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, o técnico escolhido, Gian Piero Ventura, mostrou-se incapacitado para assumir tamanho compromisso. Contra os suecos, foi castigado pela teimosia em não escalar o melhor jogador italiano da atualidade, Insigne. Apostou em Gabbiadini, Candreva, Darmian e companhia. Não deu certo. Foram 180 minutos de um time que não traspassou a defesa adversária e abusou do “chuveirinho”.
Buffon, uma verdadeira lenda, perde a chance de disputar sua sexta Copa do Mundo. Chora a torcida italiana, mas acima de tudo, choramos todos nós, amantes do futebol, que não veremos o goleiro no Mundial e não teremos uma camisa tão pesada quanto a Azzurra em terras russas.
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