Home Futebol 10 mulheres esportistas que são fonte de inspiração para todos

10 mulheres esportistas que são fonte de inspiração para todos

Nesse Dia Internacional da Mulher, que tal relembrar algumas das figuras femininas que fizeram historia no esporte brasileiro e mundial? Confira aqui 10 figuras meninas que servem de inspiração para todos, sejam mulheres ou homens.

Andre Nascimento Donati
Colaborador do Torcedores.com.

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Charlotte Cooper

Os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna foram realizados em 1896 e, por causa das regras da Grécia Antiga, não contou com participação das mulheres. Elas só tiveram a chance de disputar o evento em Paris-1900, e quem ganhou a primeira medalha de ouro olímpica foi Charlotte Cooper. Inglesa nascida em Londres, ela faturou o torneio feminino de tênis, único esporte ao lado do golfe que permitiu participação feminina na ocasião.Charlotte também ganhou o ouro nas duplas mistas, ao lado de Reginald Doherty. Morreu em 1966, aos 96 anos de idade.

Maria Lenk

A paulistana Maria Lenk foi a primeira brasileira a competir em Jogos Olímpicos, e também a primeira nadadora sul-americana a participar das provas de natação. Foi uma das melhores nadadoras de sua época. Inventou o nado borboleta, quebrou o recorde mundial do nado peito e era favorita ao ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que não foram realizados devido à Segunda Guerra Mundial. Maria morreu em 2007, devido a uma parada cardiorrespiratória enquanto fazia o que mais gostava: nadar.

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Maria Esther Bueno

Apenas dois brasileiros ganharam algum Grand Slams de tênis. Um é Gustavo Kuerten. O outra, é Maria Esther Bueno. A paulistana venceu o torneio de Wimbledon três vezes e o Aberto dos Estados Unidos outras quatro, totalizando sete conquistas em Grand Slams. Maria foi incluída no International Tennis Hall of Fame em 1978. A quadra principal do tênis nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro foi batizada com o seu nome.

Larissa Latynina

Atleta soviética, a ginasta Larissa Latynina permaneceu por muito tempo como a maior medalhista de ouro em Olimpíadas até o surgimento do fenômeno Michael Phelps. Em três edições de Jogos Olímpicos, foram nove medalhas de ouro conquistadas. Ela também ganhou cinco pratas e quatro bronzes. Atualmente, Larissa vive na Rússia e tem 83 anos. E quando Phelps quebrou o recorde de medalhas dela, fez questão de parabenizá-la.

Nadia Comaneci

Nos Jogos Olímpicos de Montreal, realizados em 1976, uma garota de 14 anos chamou a atenção. Era Nadia Comaneci, que conseguiu a façanha de conseguir uma nota 10 na sua apresentação. Ganhou quatro medalhas de ouro no Canadá, e mais duas em Moscou-1980, totalizando seis medalhas douradas. Nadia fugiu da Romênia devido a instabilidade política do país e se mudou para os Estados Unidos, onde vive até hoje.

Gabriele Andersen

Ao contrário de todas as mulheres citada nessa matéria, a maratonista suíça Gabriele Andersen não ficou famosa por ganhar competições. Ela participou apenas de uma Olimpíada: Los Angeles-84. Contudo, ela chamou a atenção de todo o mundo, pois chegou no estádio olímpico para completar a Maratona completamente esgotada, com o corpo torto e sem condições de dar mais um passo. Mas o espírito olímpico falou mais alto e ‘ela tirou da cartola’ um último fôlego para terminar a prova em 37º, e se transformar em um exemplo de resiliência.

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Jutta Kleinschmidt

Mulheres no automobilismo ainda possuem pouca representatividade. Muitas tentam, e algumas até flertam com o sucesso, como Danica Patrick e Simona de Silvestro, mas nenhuma delas se aproxima de Jutta Kleinschmidt. A alemã nascida em Colônia se tornou, em 2001, a primeira mulher a vencer o Rali Dakar, a prova de rali mais difícil e perigosa do mundo. Jutta ainda foi vice em 2002 e terceira colocada em 2005.

Marta

Natural de Dois Riachos, Alagoas, Marta é o maior nome do futebol feminino no Brasil. Apesar de não ter conquistado a Copa do Mundo ou os Jogos olímpicos, ela ganhou o prêmio Bola de Ouro da Fifa por cinco vezes seguidas, um recorde entre homens e mulheres. Ganhou uma vez a Liga dos Campeões Feminina jogando pelo Umeå IK, da Suécia; e uma vez a Libertadores pelo Santos, no time que ficou conhecido como “Sereias da Vila”.

Ireen Wüst

Nos Jogos Olímpicos de Inverno em PyeongChang, a patinação de velocidade viu a consolidação de um fenômeno. A holandesa Ireen Wüst se tornou a mulher com mais medalhas na historia da patinação de velocidade em Olimpíadas. Ao todo, cinco ouros, cinco pratas e um bronze.

Formiga

A baiana Miraildes Maciel Mota, popularmente conhecida como Formiga, é recordista em participações em Copas do Mundo Feminina ao lado da japonesa Homare Sawa, com seis torneios no currículo. Tinha se aposentado da Seleção, mas voltou a ser chamada pelo técnico Vadão e pode jogar a sétima Copa em 2019. Atualmente joga no Paris Saint-Germain.

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