
Crédito: reprodução / Torcedores.com
Política e futebol fazem parte de uma suposta lista de assuntos que não se discute e que não se misturam. Na prática, a teoria é outra. Além disso, desde a realização da primeira Copa do Mundo – em 1930 – esses dois assuntos andam juntos no Brasil. Naquele mesmo ano, o mundial coincidia com eleições para presidente ainda na República Velha quando pouco mais de um milhão de brasileiros (5% da população da época) elegeram Júlio Prestes. O que não se concretizou por conta da Revolução de outubro daquele ano. No Uruguai, o dono da casa se sagrava campeão do mundo.
De lá pra cá, ano de eleição presidencial no Brasil – independente da modalidade – voltou a coincidir com a Copa do Mundo outras onze vezes. As últimas seis, já na Nova República. E como futebol e política são assuntos que se discute sim, sempre houve nesses anos todos o senso comum de que o maior evento esportivo do planeta acaba ofuscando o pleito nacional.
Esse ano não será diferente. Semanas após o encerramento da campanha do hexa – bem sucedida ou não – começa a campanha eleitoral para eleger presidente, governadores, 54 senadores, 513 deputados federais e centenas de deputados estaduais. Só que dessa vez, os acontecimentos recentes como o inesquecível e desestimulante 7 a 1 e principalmente os fatos que envolvem o Judiciário brasileiro, parecem ter alterado o estado geral das coisas.
Será que nas ruas essa percepção se confirma? Veja na reportagem do Time do Tas para o Torcedores.
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