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A temporada 1990/1991 da NBA vivia a possibilidade de um tricampeonato do Detroit Pistons. Os Bad Boys, compostos por Dennis Rodman, Joe Dumars, Adrian Dantley e Isiah Thomas muito jogo físico e thash talk, dominavam a liga. Apesar do terceiro lugar no Leste na temporada regular, todos sabiam da força da equipe. O líder da conferência, por sinal, foi o próprio Chicago Bulls. Já no Oeste, o Portland Trail Blazers fez a melhor campanha de toda a temporada. O Lakers ficou “apenas” em terceiro.
As finais reservaram, por coincidência, dois encontros entre times com seeds #1 e #3. No Oeste, com dificuldade, os Lakers bateram os Trail Blazers de Clyde Drexler, Terry Porter e Kevin Duckworth em seis jogos. No Leste, a surpresa. Atual campeão, o Pistons foi varrido pelo Bulls. Os Bad Boys, simbolicamente, passavam o trono para o time de Chicago em um dos lados dos Estados Unidos.
A final marcava o encontro de duas eras. O experientíssimo Lakers do Showtime, de Magic Johnson e James Worthy, via Vlade Divac começar a despontar. Enquanto isso, nenhum atleta do Bulls tinha jogado sequer um minuto de uma final.
A falta de experiência em nada pesou para Michael Jordan e Scottie Pippen. No Jogo 5, realizado em 12 de junho de 1991, a dupla teve um double-double e marcou a passagem completa do bastão da NBA. O Showtime do Lakers acabava ali – meses depois, Magic Johnson anunciaria que estava com HIV. O comando, agora, era do Bulls – que criou uma dinastia.
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