
Crédito: Bruno Haddad / Cruzeiro
1. Força do Cruzeiro fora de casa nos mata-matas
Se por um lado, as vitórias no Mineirão estão escassas, fora de casa o Cruzeiro tem se dado muito bem nos mata-matas que disputa em 2018. No jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, o time estrelado conseguiu uma vitória consistente por 2 a 0 sobre o Flamengo em pleno Maracanã. Na volta, a derrota por 1 a 0 no Gigante da Pampulha sacramentou a ida às quartas.
Na Copa do Brasil não é diferente. Nas três fases que disputou até aqui (oitavas, quartas e semifinal), o time de Mano Menezes jogou o primeiro duelo longe de seus domínios, e se deu bem em todos.
Nas oitavas, vitória por 2 a 1 contra o Atlético-PR, em Curitiba, e classificação garantida com empate por 1 a 1 no Mineirão. Nas quartas, a Raposa bateu o Santos na Vila Belmiro por 1 a 0. No Mineirão, foi derrotada por 2 a 1, mas conseguiu avançar nos pênaltis. Já nas semifinais, o escrete estrelado saiu na frente do Palmeiras, com triunfo por 1 a 0, no Allianz Parque. A decisão da vaga será na quarta-feira que vem, 26 de setembro, no Mineirão.
2. Experiência dos jogadores do Cruzeiro
Em torneios de mata-mata, uma coisa que pode fazer a diferença é a experiência, artigo que sobra no elenco cruzeirense. Jogadores rodados, cascudos e vencedores, como Fábio, Edilson, Dedé, Henrique, Thiago Neves e Barcos fazem parte do esquadrão cinco estrelas e, em um duelo da grandeza de um “Boca x Cruzeiro”, podem indicar o caminho das pedras para jogadores mais novos, como Lucas Silva, Sassá e Raniel (os dois últimos, caso entrem em campo).
3. Bom desempenho do Cruzeiro na Libertadores longe de casa
O apelido “La Bestia Negra” não pertence ao Cruzeiro à toa. Ele foi dado ao time celeste por adversários sul-americanos, devido à dificuldade de se enfrentar a Raposa nas competições continentais. E de fato, é tarefa dura vencer o clube estrelado neste tipo de disputa, inclusive longe de casa.
Não é só nas competições atuais que o Cruzeiro é forte fora de casa. O time azul e branco é um dos quatro melhores visitantes da história da Libertadores. Em 74 jogos disputados em território “inimigo”, a Raposa venceu 29, empatou 17 e perdeu 28. O único time com desempenho superior ao do time estrelado ao jogar fora de casa no torneio é exatamente o Boca Juniors, adversário de hoje, com 50 vitórias, 33 empates e 48 derrotas.
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