
Crédito: Gustavo Gómez comemora goPall marcado contra o São Paulo - Cesar Greco/Agência Palmeiras
O zagueiro chegou sob desconfiança da torcida diretamente do banco de reservas do Milan-ITA, onde pouco jogou, e começou a ganhar chances no time quando Felipão iniciou o revezamento das equipes A e B do Palmeiras. Enquanto o time “principal”, com Edu Dracena e Antônio Carlos na zaga, disputava a Libertadores e a Copa do Brasil, a equipe “suplente”, com Luan e Gómez, garantia os pontos necessários para que o Verdão disputasse o título brasileiro e chegasse à liderança.
Gómez disputou 13 jogos na competição, todas no segundo turno, exatamente no período da arrancada do time, e não perdeu nenhuma vez no Brasileirão. Quando finalmente a dupla “suplente” assumiu a titularidade em todas as competições, veio a única derrota do paraguaio com a camisa do Palmeiras, justamente na principal partida do ano, contra o Boca Juniors, na semifinal da Libertadores.
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No Campeonato Brasileiro, ao lado de Luan, Gómez fazia partidas impecáveis e segurava os ataques adversários. Com um índice muito baixo de faltas – média de apenas uma falta por partida, segundo o WhoScored -, reforçava a confiança que já tinha recebido da comissão técnica e enchia os olhos da torcida.
Indicado por um ídolo do Palmeiras, o ex-lateral Francisco Arce, o paraguaio não decepcionou até o fim. Foram 1180 minutos disputados no campeonato e um posicionamento impecável. A média de dribles tomados de Gómez é baixíssima, apenas 0,2 por partida, reforçando sua principal postura, de que é um zagueiro quase intransponível no um contra um.
A nota média do defensor, segundo o WhoScored, é a terceira mais alta de todo o time palmeirense: 7,19. Apenas Dudu (7,44) e o lateral reserva Marcos Rocha (7,39) tem notas médias mais altas no Brasileirão.
No Brasileirão, Gómez fez dois gols: um contra o Cruzeiro, cobrando pênalti, mas o mais lembrado deles será o primeiro gol da vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, em pleno Morumbi, para ajudar na quebra do tabu de anos do alviverde sem vitória na casa do tricolor.
A tendência é que o zagueiro tenha seu contrato renovado com o clube. Na última semana, o próprio Gómez revelou que a renovação será automática no meio do ano que vem, por ter atingido o número mínimo de partidas jogadas – o contrato inicial iria até junho de 2019. O defensor deve seguir no clube, no mínimo, até o meio de 2020.
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