
Crédito: CBF/Divulgação
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A informação de que a Publicidade Estática se encontra em “situação financeira insustentável” consta em uma troca de e-mails de Ronaldo Montenegro que está anexada a processos na justiça de São Paulo. Montenegro alega dificuldades financeiras para não repassar dinheiro ao sócio José Carlos de Carvalho, que entrou com ação na justiça cobrando recursos que julga ter direito a receber. A petição é de agosto de 2018 e foi entregue à 1ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem do foro de São Paulo. “Chegamos a uma situação financeira insustentável, devido ás dificuldades dos últimos anos. Sendo assim, nenhum recurso sairá da empresa a qualquer título para sócios”, escreveu, em e-mail, Ronaldo Montenegro, em mensagem datada de abril de 2017.
Carvalho alega, nos autos, que a empresa precisou fazer um empréstimo bancário para cumprir obrigações referentes ao ano de 2017. Já Montenegro usou a situação econômica instável do Brasil como uma das justificativas para a crise financeira da Publicidade Estática: “A rentabilidade dos negócios sociais acompanhou o momento econômico do nosso país”, alegou.
Apesar da situação financeira crítica, a CBF aceitou a oferta de R$ 45 milhões da Publicidade Estática para explorar a comercialização das placas nos jogos do Brasil pelas eliminatórias. A empresa é uma antiga parceira da Federação Paulista de Futebol (FPF), e teve seu primeiro contrato assinado com a instituição em 2003, mesmo ano em que Marco Polo Del Nero virou presidente da entidade. Desde então, tem vencido todas as licitações, com contratos garantidos para explorar placas de publicidade pelos próximos 15 anos. E agora passa a ser uma das parceiras também da CBF.
Além das placas nas eliminatórias, a Publicidade Estática concorreu na licitação para a comercialização das placas do Campeonato Brasileiro. Ficou em segundo lugar, com uma oferta de R$ 210 milhões, sendo derrotada pela BR Newmedia, vencedora da licitação por R$ 240 milhões.
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