
Crédito: Reprodução/ YouTube
O jogador Dyogo Brito foi morto com um tiro da polícia nas costas. Pelo menos é o que aponta a investigação do caso. O jovem de 16 anos atuava na base do time do América e foi assassinado em agosto deste ano, na Comunidade da Grota, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.
Na época, Dyogo chegou a ser socorrido pelo avô mas não resistiu.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Bárbara Lomba as investigações estão bem avançadas. “Nesse caso o que tudo indica é que se trata de um homicídio. Não houve ação nenhuma por parte do Dyogo”, disse a delegada, que é titular da delegacia de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.
“Dyogo não estava armado, não fez menção de nada, de atirar. Naquele momento não havia troca de tiros”, afirmou a delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, em entrevista à TV Globo.
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No entanto, a delegada disse que ainda não se sabe exatamente de onde saiu o tiro, mas que tudo indica, pelo andar das investigações que saiu da arma de um policial, ou até de mais de um policial.
O caso
Na época, o caso ganhou muita repercussão da mídia por causa do avô de Dyogo. Cristóvão Brito disse que o neto não tinha sido uma vítima de uma bala perdida, mas de “policiais despreparados”.
“Ele estava descendo com a mochila nas costas. Em vez de chamarem ele, para ver o que tinha na bolsa, (o agente) atirou”, disse Cristóvão, que viu o neto baleado enquanto trabalhava em um ônibus.
Cristóvão disse ainda que os policiais disseram que o neto dele era traficante, e ele teria respondido. “Ele não era traficante. Abra a bolsa dele que só vai ver a chuteira e o dinheiro da passagem”.
Ainda na época, o time do América também se posicionou. O clube lançou nota onde prestava “suas mais sinceras condolências aos familiares e amigos de Dyogo. Ele foi mais uma vítima inocente de uma sociedade tão saturada de violência e agressividade”.
Dyogo defendia o América em competições na Baixada Fluminense, mas não era federado pelo clube.
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