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A atleta francesa Ophélie Claude-Boxberger, cinco vezes campeã francesa na categoria corrida com obstáculos, foi pega no exame antidoping em setembro após testar positivo para a substância eritropoietina (EPO).
Entretanto, toda a história sofreu uma reviravolta e a atleta tem chances de ser inocentada em breve. A corredora vem tentando provar a sua inocência desde setembro.
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Segundo informações de pessoas próximas, o depoimento de Alain Flaccus, companheiro da mãe da esportista e parte da comissão técnica, deve fazer com essa luta seja amenizada.
O homem teria admitido que injetou a substância proibida (EPO) na atleta francesa sem o seu consentimento. Na última sexta-feira (29), Ophélie e Alain deram suas declarações aos tribunais.
Ainda de acordo com o relato, o homem afirmou que usou uma seringa para aplicar a substância na jovem, ela estava dormindo no momento após ter recebido uma massagem.
Atleta buca recomeçar a sua carreira após punições
Alain admitiu também ser o responsável por ter ido atrás da eritropoietina. Em entrevista ao jornal francês Est Republicain, Ophélie disse que tinha começado a entender o que aconteceu:
“Finalmente entendi as coisas, entendi como nós achamos EPO no meu corpo. Os fatos estão aí. Essa pessoa se beneficiou de um momento de fraqueza física e psicológica. Seria premeditado, um desejo para prejudicar minha carreira esportiva. O que ele fez foi uma prática ilegal”, disse.
Vale ressaltar que Alain Flaccus já havia sido acusado de assédio sexual pela atleta, mas a denúncia foi retirada.
Mesmo com a confissão de Alain, Ophélie ainda não está livre das investigações. A Agência Francesa de antidoping (AFLD) busca mais informações e evidências sobre o caso. Não se sabe ainda se a atleta irá conseguir se livrar das punições esportivas.
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