O técnico Tite dividiu as opiniões de duas estrelas históricas da seleção brasileira nesta segunda-feira (21), em entrevista ao Arena SBT. Volante titular na equipe de 1982, Falcão falou sobre o trabalho do treinador neste momento.
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“Tem me agradado na maioria das vezes. Gostei muito da seleção no último jogo (goleada por 4 a 0 sobre o Peru). Claro que tem que sempre levar em conta o adversário. Vi que o Tite está preocupado porque vai ser difícil enfrentar uma equipe europeia (em razão do calendário apertado pela pandemia do coronavírus). Aqui na América do Sul o Brasil sobra”, disse.
“No último jogo, gostei muito da velocidade e da agressividade, um time ofensivo, mas com boa marcação. O adversário não era da maior qualidade, mas o Brasil foi intenso, com Richarlison na esquerda, com o Neymar jogando muito. Eu gostei da saída, do toque objetivo, não tinha toque para o lado. Acho que está indo, mas temos que esperar sempre um jogo contra Argentina ou Uruguai, que são adversários mais pesados. Vamos ter noção exata mesmo quando jogarmos contra uma seleção europeia, vamos ter um feedback melhor”, completou Falcão.
Por outro lado, Rivellino preferiu olhar pelo lado negativo, diz que Tite muda pouco e escolheu outro nome “ideal” para a Seleção. “O Tite não muda. Ele tem o esquema dele, ele bate no peito a maneira dele jogar. Se você for analisar, de todo mundo que saiu, quem é o protagonista? Só tem um. Só tem o Neymar”, disse.
Perguntado por Benjamin Back sobre o melhor treinador para a seleção brasileira, Rivellino pontua: “Renato Gaúcho (seria o meu técnico para a Copa do Mundo). Eu gosto do Renato, porque ele sabe o que você faz e ele manda fazer o que você faz em campo”, concluiu.
