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Carbono zero: Fórmula 1 traça nova meta até 2026

Comprometimento da categoria F1 com a redução de carbono acarretará mudança em motores e em combustíveis; entenda

Arthur Santos Eustachio
Meu nome é Arthur Santos Eustachio. Sou formado em Jornalismo pela Cásper Líbero. Atuo como produtor de conteúdo para sites e mídias digitais. Escrevo notícias sobre esportes em geral - hoje principalmente na área de automobilismo: Fórmula 1, MotoGP e Nascar. Já trabalhei na 365Scores e como administrador de páginas esportivas. Meus esportes favoritos são futebol, tênis, basquete e Fórmula 1. Minhas maiores referências são Cristiano Ronaldo, Novak Djokovic e Max Verstappen. No mais, curto ler, ouvir música, assistir filmes e, claro, praticar esportes.
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Nesta segunda-feira (27), a Fórmula 1 anunciou um comprometimento para reforçar sua posição em zerar as emissões de carbono da categoria até 2030. Entre as medidas, a F1 diz que irá se comprometer no desenvolvimento de um combustível 100% sustentável, na redução do uso de plásticos descartáveis e na revisão da logística de viagens.

O compromisso foi feito há três anos “como parte de uma estratégia de sustentabilidade mais ampla”, de acordo com a Fórmula 1. Daí para cá, a categoria vem trabalhando com as equipes, com os parceiros, com os promotores de corridas, com os fornecedores, com as emissoras e com a FIA no intuito de reduzir a pegada de carbono de que é responsável.

“A F1 já reduziu sua pegada de carbono por meio de operações de transmissão remota, o que permitiu reduzir o frete, enquanto os contêineres de carga redesenhados significam que aeronaves mais eficientes podem ser usadas para transportar o equipamento”, declara a F1 em nota.

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“Os escritórios da F1 agora estão usando 100% de energia renovável, com a empresa conquistando o mais alto credenciamento de gestão de sustentabilidade (3 *) concedido pela FIA”, completa.

De resto, a Fórmula 1 já introduziu neste ano o combustível E10, que possui 10% de etanol, a fim de tentar reduzir as emissões de CO2. Em parceria com a Aramco, companhia petrolífera saudita patrocinadora da categoria, e com outras empresas petrolíferas, visa-se a ter um combustível 100% sustentável já em 2026, quando a F1 deverá apresentar novo regulamento com motores diferentes.

Novo combustível da Fórmula 1

O trabalho em demanda deste novo combustível, a fim de alcançar a meta de carbono zero, será feito em parceria com a Fórmula 2 e a Fórmula 3. O combustível chama-se drop-in, e também poderá ser usado em carros de passeio.

“Olhando adiante, há planos para construir futuros calendários da F1 para melhorar a logística de frete e viagens para que o esporte esteja se movendo com mais eficiência em todo o mundo”, diz a nota.

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“Medidas de redução de carbono para fãs que viajam para eventos de F1 estão sendo analisadas, ao passo que arranjos de viagens mais eficientes serão avaliados. Faltando oito anos para 2030, a F1 está correndo em direção ao seu objetivo”, conclui.Clique aqui para saber mais notícias de Automobilismo