O Corinthians, recheado de desfalques, supera todas as adversidades e opera um milagre em Buenos Aires. A equipe de Vitor Pereira contou com noite inspirada de Cássio e, além disso, com noite de zero inspiração de Benedetto para avançar na Libertadores.
O Corinthians visitou o Boca Juniors, na Argentina, com muitos problemas para Vitor Pereira escalar o time. No entanto, a equipe conseguiu se segurar defensivamente e forçar os pênaltis.
Cássio cresceu bastante e defendeu duas penalidades para salvar o Timão mais uma vez. O goleiro corintiano costuma crescer em momentos chaves e em jogos decisivos. E na noite desta terça-feira (5) não foi diferente. Ainda no primeiro, quando Benedetto teve a chance de colocar os argentinos em vantagem, Cássio não acertou o canto, mas a bola parou na trave.
Para o duelo, o Corinthians contou com os desfalques de Fágner, Maycon, Paulinho, Renato Augusto, Willian, Gustavo Mosquito, Adson e Júnior Moraes. Além disso, perdeu ainda o zagueiro João Victor, no final do primeiro tempo por conta de lesão, e o atacante Gustavo Mantuan, no início da segunda etapa.
O Timão não só superou as adversidades, como, também, fez história na Copa Libertadores. Isso porque a equipe conseguiu um feito que era do Santos de Pelé, de 1963. Até então, o Peixe era o único brasileiro a bater o Boca em mata-mata do torneio jogando na Argentina.
Cássio, determinante para vitória Corinthians
Comentarista dos canais Disney – ESPN Brasil e Star Plus -, Fernando Santos aponta, portanto, fator determinante para a vitória heroica do Timão.
Para o jornalista, Benedetto tremeu na frente do Cássio, o que ocasionou, então, a classificação do Timão e a eliminação do Boca Juniors. O argentino perdeu dois pênaltis no jogo decisivo: um no tempo normal, e o segundo nas penalidades máximas para decidir quem passaria às quartas de final.
“Não suporto esse termo, mas o Benedetto pipocou firme para o Cássio. Tremeu”, escreve o jornalista em sua conta Twitter.
Não faltou elogios do jornalista ao goleiro do Corinthians, que o chama de “entidade” e “lendário”.
“O Cássio é uma entidade e uma santidade do Corinthians. Mais uma página inesquecível na história desse goleiro gigantesco. Sem palavras para esse cara…”
“Ainda existe o debate sobre o Cássio ser o maior goleiro da história do Corinthians? Não sou torcedor, mas na minha cabeça ele é o top 1 da posição e não é de hoje. Decisivo de forma constante em páginas gloriosas da instituição. Lendário”, publicou o jornalista.
