Home Futebol Marcelo de Lima Henrique revela renda dos árbitros e comenta sobre o VAR: “Veio para ficar”

Marcelo de Lima Henrique revela renda dos árbitros e comenta sobre o VAR: “Veio para ficar”

Árbitro comentou sobre os vencimentos da profissão e como o VAR vem crescendo no país

Por Bruno Romão em 28/03/2020 15:29 - Atualizado há 4 anos

Reprodução

Em entrevista ao programa “Fox Sports Rádio”, Marcelo de Lima Henrique, um dos principais homens do apito do Brasil, falou sobre o salário dele e seus companheiros. Apesar da renda não ser baixa, tendo em vista o valor recebido pelo acúmulo de jogos em que se trabalha, ele frisou que as despesas que envolvem a preparação também são elevadas.

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Além disso, frisou-se que a falta de partidas, por conta do coronavírus, vem causando prejuízo para os componentes da classe. Como não há uma previsão de retorno, a situação causa certa aflição.

“Um árbitro de alto nível no Brasil hoje, ele ganha de 10 a 15 mil (reais). Obviamente, com vários descontos de imposto de renda, entidades, INSS… Sabendo também que temos despesas com fisioterapeutas, academias, suplementos, tênis, local pra treinar. O árbitro de alto nível cria sua condição pra trabalhar. Ele consegue fazer dois a três jogos por mês em ganho na sua atividade. Nós temos muitos árbitros amadores que sobrevierem das ligas. Nesse país de desemprego, de informalidade, a arbitragem faz parte de 90% de muitas pessoas. Torcendo que essa pandemia acabe para os jogos serem retomados”, declarou.

Além disso, Marcelo de Lima Henrique pontuou sobre o VAR. Para ele, a tecnologia veio para ajudar o futebol, e está se trabalhando duro para que haja eficiência máxima dos profissionais dentro de campo e na cabine.

“Essa cultura do VAR chegou e a gente tem que se adaptar rapidamente pra poder ficar no mercado. Teve alguns problemas no início do Brasileiro, mas nós temos que entender que pós-Copa América, o VAR, no Brasil, ele teve uma crescente muito bacana. O VAR veio para ficar. O projeto vem crescendo muito pra minimizar os erros. Não vamos zerar os erros… Gol de mão, impedido, bola que entrou (e não foi)… Isso não vai ter mais. O VAR brasileiro está em uma crescente. Demora um pouquinho, e temos que trabalhar mais. O público quer um jogo mais rápido, mas quer ver seu time sendo campeão com gol legítimo, e fica triste quando seu time perde um título com gol impedido”, completou.

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