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Advogado compara caso de Ronaldinho com brasileiro acusado de assassinato no Paraguai

Craque ex-Barcelona e seleção brasileira segue preso. Em entrevista, advogado de Ronaldinho vê situação que prejudica relação entre países

Por Rafael Alves em 16/03/2020 08:22 - Atualizado há 3 meses

Ronaldinho é preso no Paraguai
Reprodução /ABC Color

Há 10 dias presos no Paraguai, os ex-jogadores Ronaldinho Gaúcho e Assis por entrarem no país com documento falso. Com o crime ainda não tem as respostas sobre o seu real motivo, os advogados da dupla brasileira, Tarek Tuma Marín, Alcides Cáceres Ibarra, Adolfo Marín, Óscaar Mersán Cristian Knapps e Héctor Cáceres Rodríguez, criticaram a posição paraguaia.

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Em entrevista ao ABC Color, principal jornal do país, a defesa de Ronaldinho vê tratamento desigual para os irmãos Assis Moreira. “Ronaldinho Gaúcho e seu irmão continuam detidos, apesar de, desde o dia de sua privação ilegal de liberdade, as mais de 10 pessoas interrogadas e as evidências coletadas pelo Ministério Público confirmarem os fatos relatados por eles desde o início em suas investigações, e que serviu de base para exigir um critério de oportunidade”, disseram.

“Por outro lado, em relação à concessão de garantias, foram oferecidos bens e valores mobiliários por valores bem acima daqueles aceitos em outros casos semelhantes. Mesmo nos casos que tiveram como objeto danos patrimoniais de quantias multimilionárias, foram concedidas medidas alternativas à prisão. Isso nos leva a concluir que existe um tratamento desigual para os irmãos”, ressaltou a defesa de Ronaldinho.

Os advogados dos irmãos Assis ainda vê uma relação fragilizada entre Brasil e Paraguai. Escolha da Justiça Paraguaia não foi a mesma em outros casos e a defesa brasileira chegou a comparar caso de Ronaldinho com suposto assassinato, que pôde voltar ao país apesar de investigação.

“Há um caso recente em que a Justiça do Paraguai permitiu que um cidadão brasileiro, acusado de ser o suposto autor de um assassinato de uma mulher paraguaia em um local de detenção no Paraguai, fosse enviado ao Brasil, sem ter sido submetido à jurisdição paraguaia. É triste ver como a justiça paraguaia dá mais valor à acusação em nosso país de um suposto uso de documentos falsos do que o homicídio intencional de uma jovem mulher paraguaia. Sério mesmo”, concluíram.

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