Home Futebol Ronaldo relembra convulsão na Copa de 1998, diz que não deu escolha para Zagallo e admite: “Foi algo assustador”

Ronaldo relembra convulsão na Copa de 1998, diz que não deu escolha para Zagallo e admite: “Foi algo assustador”

Antes de ser herói na Copa do Mundo de 2002, Ronaldo ‘Fenômeno’ foi pivô de uma das maiores polêmicas do futebol brasileiro por causa da convulsão antes da final do Mundial de 1998

Por Danielle Barbosa em 20/03/2020 16:21 - Atualizado há 4 anos

Em 2020 a final da Copa do Mundo entre França x Brasil e que ficou marcada pela polêmica condição de Ronaldo Fenômeno para atuar na decisão do torneio completa 22 anos. Desde então, porém, o assunto sempre vira tem em entrevistas com algum personagem que vivenciou aquele momento. E quando esse personagem é o próprio atacante, a oportunidade de entender o que, de fato, aconteceu no intervalo de tempo entre o almoço da seleção brasileira e o confirmação da escalação titular é única.

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Em entrevista à revista inglesa FourFourTwo, Ronaldo relembrou o que aconteceu no dia da final da Copa do Mundo de 1998, quando o Brasil acabou sendo derrotado por 3 a 0 pela França e ficou com o vice-campeonato.

“Eu decidi dar uma descansada depois do almoço e a última coisa que me lembro é de deitar na cama. Depois disso, tive a convulsão. Acordei rodeado pelos jogadores e pelo Dr. Lídio Toledo. Eles não queriam me contar o que tinha acontecido”, relembrou Ronaldo, que relatou o momentos seguintes. “Eu perguntei a eles se poderiam sair do quarto e ir conversar em outro lugar, porque eu queria dormir. Aí o Leonardo me levou para fazer uma caminhada no jardim do hotel e me explicou toda a situação. Ele me disse que eu não iria ser escalado para a final da Copa”.

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Ronaldo deixa claro que os exames médicos mostravam que ele não tinha nada de anormal, ou seja, tinha condições de atuar normalmente. “Era como se nada tivesse acontecido”, destaca. “Depois disso, a gente foi para o estádio, e o Zagallo havia dito que eu não jogaria. Eu estava com o resultado do exame na minha mão, e o Dr. Lídio Toledo me deu sinal verde para jogar. Aí eu cheguei no Zagallo no estádio e disse: ‘Eu estou bem. Não estou sentindo nada. Aqui estão os exames e está tudo bem. Quero jogar'”, contou.

O ex-atacante admitiu que “forçou” Zagallo a colocá-lo entre os titulares naquela final. “Eu não dei alternativa a ele. Ele não teve escolha que não aceitar minha decisão. E então eu joguei. Só que talvez eu tenha afetado o time todo, porque minha convulsão certamente foi algo assustador. Não é algo que você vê todos os dias”.

“Em todo caso, eu tinha um dever com o meu país, e não queria perder esse jogo. Eu tinha a minha honra, e sentia que deveria jogar. É claro que não foi uma das melhores partidas da minha carreira, mas eu estava lá para cumprir meu dever”, completou.

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