Taffarel revela que “previu” erro de Baggio em disputa por pênaltis: “Me passou certeza que a Copa estaria terminando”
Na cobrança do italiano, Taffarel apenas assistiu a bola ser isolada e passar por cima da trave
Divulgação/CBF
A Copa de 1994 foi a primeira que teve o título decidido nos pênaltis. Após o empate por 0 a 0 no tempo normal, Brasil e Itália tiveram que realizar cobranças na marca da cal para decidir o ganhador do confronto. Dessa forma, um dos momentos mais icônicos da história dos Mundiais ocorreu com Roberto Baggio.
[DUGOUT dugout_id=eyJrZXkiOiJVSTd2ZWRnSyIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==]
Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
Em entrevista ao canal “Zico 10”, Taffarel revelou que teve um tipo de “premonição” que o camisa 10 iria errar a batida. Diante disso, a certeza do ex-goleiro acabou se concretizando, já que a finalização acabou passando por cima da baliza, e a disputa foi encerrada.
“(Aquele momento) Me passou certeza que a Copa estaria terminando ali. Nós tínhamos o Bebeto pra bater o quinto pênalti. Mas quando o Baggio correu pra bola, eu disse: ‘Ou eu vou pegar ou ele vai bater para fora’. Foi uma coisa muito clara, muito nítida. Sabe quando você antevê uma coisa que acaba acontecendo? Era Deus anunciando que a Copa estava terminando. Achei muito justo, aquele grupo se juntou, e todo mundo teria que sair como herói. Aquela bola para cima simbolizou aquele grupo vencedor”, declarou.
Além disso, Taffarel recordou como estava tenso para as cobranças. Porém, depois de se acalmar um pouco, ele se concentrou e conseguiu defender uma das batidas.
“O goleiro, na hora dos pênaltis, tem que ser o cara mais calmo. Se ele defender, é herói, se não defender, é mérito do batedor. Eu tava nervoso, e queria ajudar muito pelos meus companheiros. No terceiro pênalti, do Massaro, deu uma acalmada. Fiquei tranquilo e fiz a defesa”, completou.
LEIA MAIS
No Dia do Goleiro e da reprise do tetra, Romário exalta Taffarel: “Ídolo brasileiro”
Grito histórico: relembre como a comemoração de Galvão e Pelé na Copa de 94 se tornou tão marcante

