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Casagrande destaca “energia tensa” no Brasil e detona retorno do Carioca: “Ninguém está comemorando nada”

Para Casagrande, a decisão de voltar o futebol no Rio de Janeiro foi equivocada

Por Bruno Romão em 30/06/2020 09:12 - Atualizado há 4 anos

Casagrande criticou retorno do futebol.
Comentarista defendeu opinião.

Em participação no programa “Papo de Segunda”, do canal “GNT”, Casagrande voltou a se manifestar contra o retorno do futebol. Isso porque o país atravessa um momento crítico, com centenas de mortos sendo registrados diariamente.

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Sendo assim, o ex-jogador destacou uma “energia tensa” no Brasil, algo que não contribuiu para a bola rolar no Campeonato Carioca, primeira competição que retornou em território nacional.

“Já morreram quase 60 mil pessoas no Brasil. O número de infectados está aumentando em alguns lugares. Quando o Flamengo jogou o Carioca contra o Bangu, eles jogaram no Maracanã ao lado do hospital de campanha, que tinha acabado de morrer duas pessoas naquele lugar. Fiquei pensando: ‘Que gol é esse? Você vai comemorar o quê?’. O futebol, nesse momento, não faz sentido. Ninguém está comemorando nada. Tem centenas de famílias que estão com a dor de um ente querido, que não conseguiram nem enterrar e se despedir. Tem família que tem medo de perder o parente que está na UTI. A energia do país, hoje, é tensa. Ninguém viu tantas mortes no mesmo lugar, fora as outras que aconteceram pelo mundo“, declarou.

Além disso, Casagrande também detalhou a fase da Democracia Corinthiana. O movimento ocorreu no clube paulista e ficou marcado na história do futebol brasileiro de como o esporte mais popular do mundo vai muito além das quatro linhas.

“A Democracia Corinthiana surgiu por causa de um diretor, sociólogo, Adilson Monteiro Alves, ele entendia diferente o futebol. Vivíamos uma ditadura militar e todo mundo era enquadrado daquele jeito. Nós mudamos essa visão, fizemos uma democracia dentro do time, discutíamos tudo, votamos em tudo… Nós tivemos liberdade para se posicionar politicamente, participamos da eleição de 82 pelas Diretas Já. Nossa participação foi ativa. Isso foi a base de tudo que me considero hoje, um cara que tem suas posições”, contou.

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