Cuca pede calma ao Atlético-MG após fim de série invicta no Brasileiro: “Não é um descuido que vai nos fazer perder a rota”
Galo perdeu para o Atlético-GO de virada e viu sequência de 18 jogos sem perder quebrada no Brasileirão
Pedro Souza / Atlético
Após 18 partidas, o Atlético-MG conheceu a derrota no Campeonato Brasileiro. O time treinado por Cuca levou a virada do Atlético-GO neste domingo (17) em Goiânia, resultado que não tira a equipe da grande vantagem que tem na liderança, ao menos por enquanto.
E o treinador, pelo menos, não se mostrou tão preocupado com os efeitos do resultado. Cuca se colocou como o responsável pela derrota diante do Dragão, mas também analisa que o jogo não influirá em mudanças drásticas no time ou questionamentos sobre a capacidade atleticana perto do momento decisivo da temporada.
“É um trabalho meu e ele tem que existir. O comandante, nestas horas, tem que colocar o barco na rota certa. Não é um descuido que nos fará perder a rota. Tínhamos antes do jogo, 39 pontos a disputar e, se a gente ganhasse todos, teríamos 95 pontos. o que é praticamente impossível. Então, a gente vai perder uns dez ou 12 pontos. Ninguém será perfeito em vencer todas as partidas”, afirmou Cuca.
? Confira, na íntegra, a entrevista coletiva com o técnico Cuca após o jogo contra o Atlético-GO!
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— Atlético ? (@Atletico) October 17, 2021
“Temos que ter alicerce, estrutura, costas largas para absorver o impacto de uma grande derrota. Sou eu o culpado e quarta-feira (contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil) eu os cobrarei para fazer um grande jogo e vencer. Assumo a derrota”, completou o técnico do Galo.
Na visão de Cuca, o Atlético-MG demonstrou ter dominado o jogo e a posse de bola, mas isto acabou não resultando num controle que garantisse-lhe a vitória fora de casa. Com o meio de semana apresentando a partida contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil, o treinador quer que o time consiga estabelecer uma recuperação para largar na frente na busca pela vaga na final.
“Acho que fomos superiores em todos os quesitos, mas a gente falhou quando tivemos o jogo na mão. O adversário não criava e perdemos chances de fazer o segundo e o terceiro. Mas a vida continua e agora temos que recomeçar o trabalho no vestiário. Temos que saber administrar o tropeço e ter a responsabilidade maior. Acidentes vão acontecer, mas vamos deixar a alma dentro de campo”, declarou.
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