Dirigente do Grêmio sugere afastamento de “quem não está querendo” e vê dois jogadores no caminho correto

Embora admita frequentemente que não tem interferência no futebol do clube e que o seu foco é mesmo a área jurídica, o advogado do Grêmio, Nestor Hein, opinou nesta segunda-feira à Rádio Gre-Nal sobre o delicado momento vivido pelo clube dentro do Brasileirão, agravado ainda mais pela derrota de 3×1 em casa diante do Palmeiras, de virada, neste domingo.

Hein entende que o papel da direção de futebol neste momento é de detectar “quem está querendo”, priorizando estes sobre os que “estão querendo pouco”. Nesse sentido, o diretor-jurídico fez elogios a Kannemann e Campaz:

“O Grêmio não pode cometer erros de escalação, de opções que não podem ser repetidas. Acho que cabe agora à direção de futebol e à comissão técnica definir quem está querendo ajudar e quem não está querendo ou querendo pouco. O Kannemann, por exemplo, é um jogador que se entrega o tempo inteiro, até pela cultura do seu país. Você sabe que pode contar com ele. O Campaz, que ainda é um menino, eu por exemplo gosto dele. Acho que pode ajudar”, declarou.

A possibilidade de afastamento de jogadores, no entanto, já foi descartada na última semana pelo vice de futebol Denis Abrahão. Seu argumento é de que ele próprio não pode contratar outros reforços e que, assim, o mais importante é aglutinar a força de todos juntos.

Possível perda de mando de campo do Grêmio

Sobre a possível perda de mando de campo, que pode ser de um a 10 jogos pela invasão e quebra-quebra de torcedores na Arena, Hein acredita que uma possível punição não seja já próximo jogo na Arena, marcado para terça, dia 9, diante do Fluminense.

“Acho pouco provável (punição já para o próximo jogo em casa). Como pode passar pela cabeça de alguém que praticar aqueles gestos podem ajudar o Grêmio?”, lamentou.

Em 19° lugar com 26 pontos e com mais de 80% de chances de queda segundo matemáticos, o Grêmio visita o líder Atlético-MG na quarta-feira, 21h.

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