Mercado da bola: Alvo do Paysandu, Cassiano processou clube alegando não pagamento de premiação
Atacante jogou no clube alviceleste em 2018
O Paysandu já anunciou Henan e Marcelo Toscano. Além disso, renovou com Danrlei. No entanto, segue no mercado da bola em busca de mais atacantes de área para reforçar o elenco.
Em entrevista coletiva, o presidente Maurício Ettinger admitiu que o clube alviceleste tentou repatriar Cassiano. O jogador vestiu a camisa bicolor em 2018, ano do rebaixamento à Série C.
“O Paysandu tem uma facilidade em desenvolver atacantes. Fomos, sim, atrás do Cassiano. Teve uma pré-negociação, mas não foi para frente. Damos um passo de cada vez”, declarou.
O detalhe, contudo, é que a relação entre clube e jogador tem divergências. O Torcedores teve acesso a uma ação trabalhista movida pelo jogador contra o Papão. O processo foi aberto no dia 27 de janeiro de 2020.
Cassiano alegou que não recebeu um mês de salário e cobrou R$ 10 mil de premiação por ter encerrado a temporada 2018 como artilheiro do time, o que de fato ocorreu.
De acordo com dados do site OGOL, Cassiano lidera a tabela de goleadores. Ele balançou as redes 20 vezes e fez dez gols a mais que o segundo colocado, Mike.
O Paysandu, por sua vez, rebateu e disse que o atacante não tinha direito a receber tal valor, uma vez que saiu da equipe bicolor com a temporada em andamento. Na época, Cassiano se transferiu para o futebol chinês.
Cassiano encerrou a temporada 2018 como artilheiro – imagem: divulgação/Paysandu
Responsável por julgar o caso, a juíza titular da 12ª Vara do Trabalho de Belém, Melina Russelakis Carneiro, deu razão ao profissional.
“Ultrapassada a interpretação da cláusula e não havendo controvérsia quanto ao fato de o reclamante ter sido o jogador com maior número de gols, procedente o pagamento da bonificação no valor de R$ 10.000,00”, sentenciou.
A magistrada também condenou o Paysandu a pagar R$ 23.709,70 para Cassiano e também bancar os honorários advocatícios e custos do processo.
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A ação trabalhista segue em trâmite no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), mas foi transferida para a 6ª Vara do Trabalho de Belém.
Cassiano foi à Justiça do Trabalho após se transferir para o futebol chinês – imagem: divulgação/Paysandu
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