Alex Müller atualmente trabalha como apresentador na Rádio 9 de Julho e chegou a voltar à sua antiga emissora para transmitir o Mundial de Clubes
Reprodução / Instagram alexmuller99 e joao_guilhermek
O ex-narrador da Band e da TNT Sports Alex Müller publicou uma mensagem atualizando os fãs sobre a situação do filho que mora em Kiev, capital da Ucrânia. O país que forma o Leste Europeu foi atacado pela Rússia na madrugada de hoje (24) e registrou dezenas de mortos e feridos.
João Paulo é o filho mais velho do atual apresentador da Rádio 9 de Julho e estava na capital ucraniana no momento em que a ofensiva foi iniciada. Apesar da difícil penetração russa por conta das linhas de defesa na principal cidade do país, o jovem decidiu deixar o local onde estava para partir em direção à fronteira com a Polônia.
Acabei de falar com meu filho em Kiev.
Lá são 6h51 da manhã e ele acordou com os telefonemas. Agora não há sinais da guerra na capital. Mas nas próximas horas ele pegará um trem para a fronteira com a Polônia, onde ficará na cidade de sua mulher. Um local mais afastado e seguro.— AlexMüller (@AlexMuller93) February 24, 2022
O narrador explicou que a decisão foi tomada baseada na segurança do filho e também porque a cidade escolhida, Lviv, é um local conhecido pela parceira de João. Em entrevista à Radio BandNews FM, o rapaz contou como os cidadãos da Ucrânia estão se comportando desde o começo dos ataques:
“Um certo pânico tomou conta da população, eu não diria que um pânico muito forte, mas todos estão preocupados. As pessoas estão fazendo filas nas portas dos mercados, pra fazerem estoques de comida, os bancos todos com fila… Eu acho que não vou ficar na Polônia porque o acesso é muito difícil, quer dizer, por avião não dá e pelas estrada tem quilômetros e quilômetros de trânsito.”
Confira a entrevista na íntegra:
A Rússia iniciou nesta madrugada uma ofensiva em direção a várias cidades da Ucrânia para a tomada dessas regiões estratégicas. Apesar dos esforços diplomático do mundo todo, o presidente Vladimir Putin se mostrou irredutível e anunciou que quem interferir no confronto sofrerá “consequências jamais vistas na história”.
Os bombardeios que se estendem por boa parte do território ucraniano já fizeram 40 vítimas fatais, dentre eles civis e combatentes.
