Vítima? Bolzan diz que Grêmio sofreu um “atentado” e demonstra incômodo com o presidente do Inter
Presidente Romildo Bolzan Jr se manifestou a respeito do que aconteceu com o Grêmio antes do Gre-Nal
Foto: Reprodução/YouTube
Para o presidente Romildo Bolzan Jr, a melhor palavra que pode resumir que o aconteceu com o Grêmio horas antes do Gre-Nal é “atentado”. Assim ele classificou em coletiva na noite de sábado o ataque ao ônibus do clube com pedras e barra de ferro por parte de torcedores do Inter, algo que machucou o jogador Villasanti e forçou o adiamento da partida – ainda sem nova data oficial.
Nesse sentido, Bolzan demonstrou discordar da postura do presidente colorado Alessandro Barcellos, que alegou que o Inter também seria “vítima” desta violenta situação:
“O presidente do Internacional tem uma narrativa dos fatos. Nós, de certa forma, não concordamos com todas suas narrativas, mas é um direito que ele tem de expressar. O Grêmio é vítima e uma vítima pesada. Para ser bem franco, o Grêmio sofreu um atentado aqui. E, por ser vítima, o Grêmio vai tomar suas providências. Mas não podemos trocar de papeis”, lamentou.
Bolzan, no final da noite, evitou estar na mesma mesa das coletivas dadas em conjunto por Barcellos e Luciano Hocsman, presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF). Neste domingo, à Bandeirantes, o presidente gremista explicou a sua ausência e a decisão de dar coletiva antes dos dois:
“Comuniquei previamente que não estaria na entrevista em conjunto. O Grêmio foi vítima de vandalismo, eu não tenho que contemporizar. Por mais respeito que tenho por Luciano e Alessandro. O assunto não está encerrado”, acrescentou.
O Grêmio já reiniciou os treinamentos neste domingo visando a partida frente ao Mirassol, fora de casa, na terça-feira, 21h30, pela primeira rodada da Copa do Brasil. Ainda permanece a dúvida sobre a utilização ou não de Villasanti neste jogo.


