Home Futebol Abel Ferreira exalta técnicos no Brasil, mas diz: “Não sei se tem bons dirigentes”

Abel Ferreira exalta técnicos no Brasil, mas diz: “Não sei se tem bons dirigentes”

Com a chegada de novos treinadores europeus ao Brasil, Abel Ferreira valorizou os profissionais nacionais, mas cutucou os diretores

Por Rafael Alves em 27/03/2022 09:09 - Atualizado há 4 anos

Cesar Greco - Palmeiras

Abel Ferreira ficará no Palmeiras até o fim de 2024. Pelo menos é o que diz o novo contrato do treinador do clube alviverde. Bicampeão da Libertadores, além dos títulos de Copa do Brasil e Recopa Sul-Americana, o português aproveitou a entrevista coletiva depois de vencer o Red Bull Bragantino de Maurício Barbieri para elogiar os profissionais do país.

“Eu não surpreendo ninguém, e nem inventei o futebol. O que eu faço agora já era feito em 70, 80. O que há hoje mais? Há muito mais informação, muito mais gente falando com os jogadores, mas ninguém inventou nada. Eu não inventei nada. Eu melhoro o que eu tenho”, disse o técnico do Palmeiras.

“Procuro jogadores que tenham o que eu gosto, acredito, e procuro reciclar. O treinador tem de estar sempre a procura. Quem quiser crescer não pode ficar fechado. E nós queremos andar para a frente, acompanhar a evolução. O Brasil tem bons treinadores. Não sei se tem bons dirigentes”, garantiu.

Durante entrevista coletiva, o português explicou a sequência de trabalho no Palmeiras. “Se eu vim para o Brasil foi por responsabilidade do Galiotte, e se eu continuo é por responsabilidade da Leila. Ela fez um esforço muito grande. Tive apenas uma reunião com ela”, revelou.

“Ela disse uma frase e me marcou: “Você só não fica no Palmeiras se não quiser”. Portanto, agradeço a confiança. Confio neles como confiam em mim. Não posso deixar de falar no Barros. As pessoas não imaginam o que ele se dedica ao clube”, comentou Abel Ferreira.

Abel Ferreira valoriza torcida do Palmeiras

“A torcida empurra, é mais um jogador. Quando começam a cantar, dão energia aos nossos jogadores. Eu não tenho com o que chatear. Os jogadores sentem essa energia. Obrigado por comparecerem. Obrigado por comparecerem. São, de fato, o 12º jogador. Ajudam, empurram, são muito fortes aqui em casa”, disse.

“Sabíamos dessa condição (de não jogar a final no Allianz) desde o início. Eu não sei o que vai acontecer na final, mas aconteça o que acontecer eu não posso deixar de dar os parabéns pelo o que minha equipe fez. Somos muito fortes em casa porque juntamos duas coisas: qualidade da nossa equipe e o público”, comentou.


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