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Fórmula 1: GP da Arábia Saudita quase não ocorreu por pressão de pilotos

O atual campeão da Fórmula 1, Max Verstappen, foi o vencedor. Entretanto, a corrida quase não foi realizada na Arábia Saudita

Por Octávio Almeida Jr em 28/03/2022 04:05 - Atualizado há 4 anos

Divulgação/F1

Max Verstappen ultrapassou Charles Leclerc nas últimas voltas e venceu, normalmente, o Grande Prêmio (GP) da Arábia Saudita. Entretanto, o evento esportivo ficou ameaçado de não ocorrer.

De acordo com informações do jornal italiano Gazzetta Dello Sport, cinco pilotos da Fórmula 1 ameaçaram boicotar a realização da corrida.

Entre eles estão dois campeões mundiais: Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Os demais corredores são George Russell, Pierre Gasly e Lance Stroll.

Uma reunião foi realizada entre os 20 pilotos da categoria e dirigentes de alto escalão. O encontro durou quatro horas.

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, garantiu total segurança para o GP da Arábia Saudita. O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, reforçou a ideia.

Os pilotos tiveram que assinar um documento concordando que a realização da corrida era segura.

Míssil quase atinge local da prova

Um míssil atingiu a cercania do circuito de Jeddah. A distância entre o local atingido pelo artefato e a pista em si é de dez quilômetros (10 KM).

A delegação saudita que acompanhou a reunião entre pilotos e a alta cúpula da Fórmula 1 garantiu que o tal míssil foi uma espécie de reivindicação da milícia Houthi e que era mais um ataque de uma guerra que ocorre há mais de sete anos.

Pilotos da Fórmula 1 cobram mais segurança no circuito

O treino de classificação para o Grande Prêmio da Arábia Saudita foi marcado por um acidente forte protagonizado por Mick Schumacher.

O piloto da Haas perdeu o controle do veículo na curva 12 e bateu forte em um dos muros do circuito.

O alemão está bem de saúde, mas não competiu. Mesmo assim, o evento incomodou alguns pilotos da categoria. Foi o caso, por exemplo, doespanhol Carlos Sainz.

“Tendo aquele grande acidente, espero que empurrar as paredes um pouco mais para fora nos dê um pouco mais de espaço para desacelerar o carro se o perdermos. É uma discussão que precisamos ter porque provavelmente está um pouco no limite”, declarou.

O mexicano Sérgio ‘Checo’ Pérez definiu o circuito como “o lugar mais perigoso do calendário”.

Charles Leclerc, por sua vez, admitiu: “talvez haja algumas coisas que possamos mudar para o futuro”.

O britânico George Russel se posicionou. “Há pequenas coisas que podem ser feitas para melhorar. Mas, em última análise, quando você vai nessas velocidades e simplesmente perde, não há escoamento, e você vai acabar na barreira”

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