Galvão Bueno revela que tem dever como torcedor do Flamengo: “É a minha obrigação”
Torcedor assumido do Flamengo, o narrador prega responsabilidade no momento em que fala do clube carioca
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Vivendo seus últimos momentos como locutor da Globo, Galvão Bueno busca ser extremamente profissional em seu trabalho na emissora. Dessa forma, após revelar que torce pelo Flamengo, o comunicador deixou claro que possui uma obrigação com o Rubro-Negro: cobrar sempre quando for necessário. Apesar do carinho pelo time, sua postura sempre será de criticar ou questionar nos momentos em que achar propício.
Antes de se assumir torcedor do Flamengo, Galvão Bueno teve que lidar com momentos difíceis nos estádios. Isso porque o mistério em relação ao seu time do coração motivava ofensas e xingamentos, situação que precisou ser encarada por vários anos.
“Não é porque digo que sou Flamengo que não dou umas porradas no Flamengo. É a minha obrigação”, disse ao jornal “O Globo”.
“Eu me lembro de passar momentos difíceis no estádio. O corintiano achava que eu era palmeirense, o palmeirense achava que era corintiano, o flamenguista achava que era vascaíno, era um inferno. Fui ‘consagrado’ no estádio várias vezes, xingado no Maracanã lotado, por um Morumbi lotado. Era muito pesado pela rivalidade do futebol”, recordou.
40 anos do inesquecível mundial do Flamengo em Tóquio!! Um time de sonhos!! Minha primeira narração de um título mundial!!#flamengo3x0liverpool#parabensflamengo#parabensnação pic.twitter.com/Pm0d7IfPPp
— Galvão Bueno (@galvaobueno) December 13, 2021
GALVÃO BUENO PRECISOU SER AFASTADO ANTES DE JOGO HISTÓRICO
Em 2019, Galvão Bueno perdeu a oportunidade de narrar um título histórico do Flamengo. Após sofrer um mal súbito no Peru, ele precisou ser afastado para se tratar, e foi substituído por Luis Roberto na final da Libertadores.
“Na hora do jogo, liguei a televisão, queria ver o Luis Roberto, mas era transmissão da Argentina. Foi um barato, você não imagina o desespero do narrador quando o Flamengo fez os dois gols. Então, deu o estalo: “eu preciso ir para o Qatar” (para o Mundial de Clubes). A Globo não quis deixar não. E estava certa, responsabilidade. E quase que deu. Rubro-negro como eu… pode escrever aí, todo mundo já sabe. Sou tijucano, rubro-negro e salgueirense!“, contou.

