Mancini rebate direção, diz que não sentia “pressão” nas ruas e fala do Mirassol: “Ninguém mais ganha na marra”
Treinador Vagner Mancini falou do Grêmio em entrevista ao jornalista Elia Jr, da Rádio Bandeirantes
Foto: Reprodução/YouTube
Após um período sem declarações públicas em relação ao Grêmio, de onde foi demitido ainda em fevereiro, o técnico Vagner Mancini rompeu o silêncio sobre a sua saída em entrevista dada ao jornalista Elia Jr, da Rádio Bandeirantes. Ele rebateu a dita “pressão insuportável” citada pela direção como motivo da sua queda – a saída aconteceu no dia seguinte ao empate em 1×1 em casa contra o Juventude, pelo Gauchão, quando foi vaiado e xingado pela torcida.
Neste sentido, Mancini lamentou a influência das redes sociais nas decisões do clube e garantiu que não sentia, nas ruas, a mesma pressão falada pela direção:
“Eu gostaria de entender também qual era essa pressão. Eu saía na rua e não sofria nada de assédio moral por parte dos torcedores. Não sou ligado às redes sociais. Não gosto. Tem que ser bem usado ou você é influenciado. Infelizmente, os clubes hoje levam muito a sério. Quando você não tem o resultado, as pessoas vão ali nas redes sociais e depositam todo o seu ódio. Daí vem a pressão. Se eu fosse um presidente de clube, eu saberia muito bem até onde ir com as redes sociais”, declarou.
Livre no mercado, o treinador também fez comentários a respeito da recente eliminação gremista na primeira fase da Copa do Brasil para o Mirassol, que venceu por 3×2 em casa na última terça:
“Nós sabíamos no começo do ano que era um jogo complicado. Analisávamos o Mirassol desde o começo do Paulistão. Tínhamos um profissional focado em analisar o Mirassol. Ninguém mais ganha na marra, essa é a verdade. No futebol de hoje, os bons trabalhos surtem efeitos no tamanho da capacidade do clube. Não é de hoje que o Mirassol vem se destacando. Revela e vende jogadores, tem um CT bem pensado e elaborado. O que aconteceu foi que o Eduardo Baptista tinha o time nas mãos, sabia a forma como queria jogar. Só que a grande massa só interpreta o resultado”, acrescentou.


