Tablet, tontura e identificação dos autores: como foi o depoimento de Villasanti à polícia sobre ataque ao ônibus
Volante Villasanti, do Grêmio, concedeu depoimento à Polícia Civil sobre o ataque ao ônibus no sábado passado
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Liberado para jogar e relacionado pelo Grêmio para enfrentar o Novo Hamburgo neste sábado, 16h30, fora de casa, pelo Gauchão, o volante paraguaio Villasanti teve um compromisso diferente nesta sexta-feira e foi à Polícia Civil prestar depoimento sobre os episódios do último sábado. Após colorados atacarem com pedras e barra de ferro o ônibus gremista, o jogador acabou tendo traumatismo craniano e passou a noite no hospital.
O fato inclusive adiou o Gre-Nal, que foi remarcado para o dia 9, quarta, 21h, no Beira-Rio. Villasanti contou aos policiais que estava concentrado em seu tablet no momento do ataque e que imediatamente ficou tonto. Ele lamentou informar que não conseguiria identificar os autores do ataque.
“Ele nos contou que não tem condições de reconhecer (o autor do ataque), porque estava olhando para o tablet no momento que a pedra ultrapassou o vidro do ônibus e bateu nele. Disse que ficou um pouco tonto e não pôde precisar o reconhecimento daqueles que já temos como suspeitos”, relatou a delegada Ana Caruso, responsável pelo caso, ao Globoesporte.
Mais de uma pedra foi atirada no ataque, algo que dificulta a identificação segundo a polícia:
“Estamos identificado todos que estavam naquele no entorno dos ônibus, nós já identificamos algumas, temos algumas como suspeitas, mas só poderemos apontar definitivamente quando nós sentarmos com o pessoal da perícia. Temos muitos materiais a serem analisados para ter certeza de quem vamos apontar como autores”, continuou a delegada, para em seguida concluir:
“Foram várias pedras, não foi uma só. Foi umas seis ou sete pedras. Estamos vendo quem teria jogado essa pedra, que é a maior de todas, uma pedra de 3 quilos, que acabou acertando o jogador”.


