Villasanti vê Roger e Arce semelhantes como treinadores e fala pela primeira vez da pedrada: “Temos família”
Grêmio divulgou uma entrevista feita com o volante Villasanti antes do Gre-Nal 436
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Na véspera do Gre-Nal 436, a ser disputado no Beira-Rio, às 16h30 de sábado, pela ida da semifinal do Gauchão, o Grêmio divulgou uma entrevista com o volante Villasanti, que citou semelhantes entre os trabalhos do atual técnico Roger Machado e do seu ex-comandante no Cerro Porteño, Francisco Arce – Arce e Roger são amigos e jogaram juntos no Grêmio.
“O professor Roger tem um trabalho parecido com o do Arce. Isso me facilita muito em entender o que ele pede. Ajuda muito na complementação com os companheiros e de toda a equipe. Essa semelhança entre eles facilita muito para mim”, disse Villa, antes de projetar o clássico:
“Acho que vai ser um jogo muito difícil. No jogo passado, não fomos bem. Não acertamos muitas coisas e por isso acho que vai ser difícil para ambos agora. Nosso time se preparou muito bem e vamos entrar no jogo com gana de ganhar”.
Pela primeira vez de forma mais aberta e pública, Villasanti falou da pedrada antes do Gre-Nal que não aconteceu, em ataque que o gerou traumatismo craniano e uma noite em observação no hospital:
“Eu lembro de pouca coisa. Foi um grande susto para mim. Para meus colegas e minha família. Serviu de aprendizado para todos. E para que a gente pense mais nas coisas. Os jogadores também tem familiares e são trabalhadores no dia a dia. Um susto grande, mas graças a Deus já passou e estou bem”, disse, para depois concluir:
“Tive dores normais da pedrada, mas os médicos do clube se comportaram muito bem comigo. Ganhei muito apoio de todos. Passou rápido tudo e nem quero ficar mais lembrando do que aconteceu”.
Após o jogo de sábado, Villasanti se apresenta à Seleção do Paraguai para as Eliminatórias e será desfalque no Gre-Nal decisivo de quarta na Arena:
“Minha cabeça está no sábado. Quero ajudar o Grêmio a ganhar no sábado e depois quero ajudar o meu país. Estamos fora da Copa, mas competir com seleções é sempre um orgulho para todos”, encerrou.


