Balanço do Palmeiras vê Leila Pereira na presidência com ‘bons olhos’
Na presidência desde o início do ano, Leila Pereira tem agradado internamente no Palmeiras
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Se a presidente Leila Pereira não é unanimidade entre a torcida do Verdão, principalmente pela falta de contratações de peso e de um centroavante, internamente, a nova presidente do clube tem agradado, principalmente quando o assunto são as finanças do clube.
O Palmeiras divulgou o balanço financeiro do clube e no final, conta com uma mensagem onde foram feitos elogios para Leila. As contas, apesar de serem relativas ao último ano do mandato de Maurício Galiotte, o documento foi finalizado com Leila na presidência.
“Encerramos este ano de 2021 ainda mais otimistas quanto à sequência deste ciclo virtuoso, pois no dia 16 de dezembro de 2021 foi empossada como presidente da ‘SEP’, para gestão 2022 a 2024, a Sra. Leila Pereira, empresária experiente e de sucesso, o que nos proporciona a expectativa de atingir níveis ainda mais elevados em todas as frentes. Não foi por acaso, não foi obra de poucos, não é o limite. Somente o nosso futuro poderá ser ainda mais brilhante que o nosso passado”, diz uma mensagem publicada no balanço.
O balanço de 2021 detalha a dívida do Palmeiras com a Crefisa, empresa que Leila Pereira também é presidente e patrocinadora do clube desde 2015, emprestando dinheiro algumas vezes. A dívida que era contabilizado na rubrica empréstimos e financiamentos foi registrado em partes relacionadas
“Em função da posse da nova gestão do clube, ocorrida em dezembro de 2021, os saldos de empréstimos mantidos com sua patrocinadora master, Crefisa S/A – Crédito, Financiamento e Investimentos, foram reclassificados para a rubrica de Partes Relacionadas”, diz a explicação apresentada nas demonstrações financeiras.
A mudança é uma formalidade contábil usada para registrar que a parte citada está relacionada à entidade que apresenta seu balanço. Em 31 de dezembro de 2021, o Palmeiras devia cerca de R$ 119 milhões para a Crefisa, referente aos empréstimos que a empresa fez para o Palmeiras comprar jogadores. No final de 2020, o débito era de aproximadamente R$ 161 milhões.

