Daniel Barboza, comandante do CRB sub-20 tem grande expectativa para a temporada: “Estamos tendo tempo para treinar e potencializar tudo”
Treinador destaca suas ideias de jogo
O site torcedores.com em mais uma entrevista exclusiva teve a oportunidade de conversar com o atual treinador da equipe sub-20 do CRB, Daniel Barboza. Aqui ele conta sobre como suas equipes atuam e projeções para a temporada.
R: A principal característica das equipes que comandei, é a agressividade. Seja na fase defensiva, pressionando o adversário e impedindo a progressão no campo de jogo; Seja na fase ofensiva, estimulando o 1×1 e os movimentos de ruptura da linha defensiva adversária. Porém, sempre ajustando as ideias nas características dos atletas que tenho no grupo.
Nossa expectativa é grande para essa temporada. Estamos tendo tempo para treinar e potencializar tudo o que fizemos de bom na temporada passada e corrigir os erros que cometemos. Além de inserir uma complexidade maior nas ideias visando um amadurecimento desses jovens atletas para que eles possam performar quando chegar ao profissional.
Fui apresentado em meados de novembro e participei da reta final do campeonato Alagoano, Copa do Nordeste, Copa São Paulo e Copa Alagoas, sendo essa última, uma competição profissional que disputamos com atletas de primeiro e segundo ano do sub20.
Antes de chegar ao CRB, Daniel trabalhou no Botafogo, , Artsul e Bonsucesso, todos do Rio de Janeiro. Ele contou como foram as experiências.
R: Iniciei minha carreira de treinador no Nova Iguaçu futebol clube e no ano seguinte fui para o Botafogo. Foram quase 5 anos trabalhando com profissionais de altíssimo nível é que contribuíram demais na minha formação profissional. No Artsul foram dois anos como auxiliar técnico do profissional e no Bonsucesso, clube tradicional do Rio de Janeiro, tivemos uma breve passagem em virtude de divergências de ideias.
Em sua página no Facebook, Daniel costuma falar sobre seus treinos e ele falou da importância de compartilhar esses conteúdos.
R: Considero extremamente importante a troca de ideias entre profissionais. O futebol não é uma ciência exata. Não tem receita de bolo. O ideal é que você tenha suas ideias bem definidas, suas convicções e que a partir daí se questione: O que? Porquê? Como? Para desenvolver suas atividades que irão levar os atletas a executarem com naturalidade, aquilo que vc deseja no jogo.
O que serve para mim, pode não servir para um outro profissional e vice-versa. Ainda assim, percebo que ainda existem profissionais que “escondem o jogo” acreditando que isso o fará um vencedor. O futebol Brasileiro tem como característica a capacidade de improvisação, a ginga, o individualismo. Penso que com o avanço das tecnologias e a capacitação de novos profissionais, os treinadores adotam estratégias que dificultam esse protagonismo individual desses atletas e com isso, passa a ser fundamental o entendimento Tático para execução dessas estratégias. O que fazer quando estiver na fase defensiva? O que fazer quando estiver na fase ofensiva? Isso precisa ser trabalhado diariamente.

