E se Bolzan aceitar? Saiba como fica o Grêmio em caso de candidatura do presidente ao Governo do RS

Nome favorito do PDT para a disputa do Governo do Rio Grande do Sul em 2022, inclusive apoiado pelo presidenciável Ciro Gomes, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr deixou no ar na última segunda-feira a possibilidade de se candidatar, o que o faria obrigatoriamente ter que se licenciar do cargo que ocupa no Grêmio.

“Essa pauta não existe para mim hoje. Vamos tratar do Grêmio, que é a melhor coisa do mundo. Sou um ser político, mas sou um gremista. Sou o presidente do Grêmio. Tenho um compromisso em relação ao clube (…) Não tem nada definitivo, nem sim nem não. O tempo é que vai dizer”, declarou.

Bolzan era presidente estadual do PDT quando assumiu o Grêmio em 2015. Antes, dirigiu a cidade de Osório como prefeito por três mandatos. A data final para a inscrição das chapas para as eleições de 2022 é dia 15 de agosto, e o regulamento gremista diz o seguinte:

“Art. 81 § 3º. Se o Membro do Conselho de Administração for candidato a cargo eletivo, a partir da homologação de seu nome pelo partido político ficará automaticamente licenciado do cargo ocupado no GRÊMIO até 30 (trinta) dias após o término do pleito”.

Assim, caso Bolzan aceite concorrer e deixe o clube, o cargo passaria ao vice-presidente do Conselho de Administração com matrícula de sócio mais antiga, que no caso é Duda Kroeff. Ele foi presidente do clube entre as temporadas de 2009 e 2010 e recentemente atuou como vice de futebol entre 2018 e 2019.

Para além das questões políticas, o Grêmio se foca em campo e já tem novo compromisso importante pela Série B nesta quinta-feira. Na Arena, a partir das 16h30, o tricolor recebe o Guarani, de Campinas. Ambos os clubes buscam a primeira vitória na competição.