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Alvo do Vasco, diretor do Atlético-MG indica futuro para 2023

Executivo do Atlético desperta interesse do Vasco; Atlético quer a permanência de Rodrigo Caetano

Por Eder Bahúte em 26/05/2022 15:28 - Atualizado há 4 anos

Divulgacao/Atlético

O diretor executivo do Atlético, Rodrigo Caetano falou pela primeira vez sobre a possibilidade de deixar o Galo. Nos últimos dias, o ge.com noticiou que o Vasco, prestes a ter a SAF adquirida pela 777 Partners, quer a contratação do dirigente.

Ao Superesportes, Caetano nega ter recebido qualquer contato do Vasco e reafirma seu compromisso com o Atlético, pelo menos, até dezembro, quando encerra o contrato. Focado na importante temporada com o Galo, ele não tem urgência ao tratar da extensão contratual.

“Tenho contrato até o final do ano, pretendo cumprir. Talvez, no momento certo, a gente converse (sobre renovação). É muito mais importante eu conversar dos atletas que têm contrato até o final deste ano”, afirma.

“Eu não tive nenhum convite. Por óbvio que eu não abriria esse tipo de conversa sob contrato com o Galo. Se uma mudança fosse fizesse parte do meu planejamento de carreira, tanto o presidente, quanto o órgão colegiado, formado pelos 4 R’s, saberiam, completa.

Até o momento, Caetano não teve nenhuma reunião com o clube visando a renovação, mas crê que ocorrerá na ocasião certa. “Tudo tem o seu tempo. Temos coisas mais importantes. O número de jogos que tínhamos neste primeiro semestre, viagem, fase de grupos da Libertadores”.

Desde que chegou ao Galo, Caetano destacou o desejo de cumprir e fazer contratos longos, construíndo uma trajetória no clube. Pelo histórico da carreira, ele é questionado se tendência é de ficar.

“O tempo é importante. Estou aqui há um ano e meio, conheço as pessoas, virtudes. Eu sou sempre pela continuidade, mas é difícil cravar. Posso te garantir uma coisa. Como gestor eu tenho um princípio: todas as decisões que participo é como se eu ficasse aqui por dez anos, não pode ser diferente. Se amanhã vier um outro profissional eu espero que faça um aperfeiçoamento, e não destruir o que tinha. Eu vou trabalhar aqui pensando nisso”.

Atlético quer Caetano em 2023

Em entrevista ao canal Fala Galo, Rafael Menin, um dos 4 R’s, disse que não vê substituto à altura de Rodrigo Caetano no Brasil. Ele, inclusive, deu publicamente um ‘conselho’ ao dirigente.

“Achar um diretor de futebol como o Rodrigo, no futebol brasileiro, acho que não tem. O Galo vai trabalhar para que ele continue sendo o diretor de futebol a partir…no ano que vem, acho que o contrato dele vence no fim do ano, né? Ele continua sendo o nosso diretor de futebol, mas tomara que essa dobradinha continue funcionando bem. Acho que ele gosta do ambiente, do trabalho, das pessoas que estão dentro desse projeto, a turma toda é muito séria, bacana, e a gente quer sempre contar com os melhores profissionais do mercado. E o Rodrigo é o melhor profissional do mercado brasileiro”.

Rafael Menin ainda declarou: “Se eu fosse o Rodrigo Caetano, eu assinaria o contrato com o Galo. Mas o que eu posso falar é que é um cara que a gente gosta muito, um profissional muito, muito comprometido, muito sério, trabalha 24h por dia, eu mando Whatsapp pra ele 00h30, depois do jogo, e ele me responde 00h35. É um cara diferenciado”, completou o empresário.

Multa rescisória

Para tirar Rodrigo Caetano do Atlético será necessário o pagamento de uma multa rescisória. A informação é do jornalista Jorge Nicola.

“Existe uma multa que prevê o pagamento de 50% dos salários daqui até o final de contrato. Este valor vale para o caso de demissão ou pedido de saída. O salário do executivo do Galo nunca foi divulgado, mas se a gente levar em consideração que trata-se de algo na casa dos R$ 200 mil reais por mês, a gente multiplica 200 x 7 meses e inclui o 13ª, seriam 200 x 8, 50% desse valor equivalem a 800 mil reais. Seria este o valor que a 777 precisaria indenizar o Atlético para que o contrato fosse rescindido”, diz Nicola.

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