Home Futebol Hulk revela quando ‘queimou a língua’ de Cuca no Atlético-MG: ‘Não me conhece’

Hulk revela quando ‘queimou a língua’ de Cuca no Atlético-MG: ‘Não me conhece’

Atacante do Atlético foi o convidado especial do programa “Conversa com Bial”, da TV Globo

Por Eder Bahúte em 27/05/2022 10:28 - Atualizado há 4 anos

Divulgacao/TV Globo

Principal jogador do Atlético, Hulk se tornou em pouco tempo um dos grandes ídolos da história do clube. São gols e títulos que estão marcados na memória do torcedor. O início de tudo, porém, esteve longe dos melhores. A começar pela relação com o técnico Cuca.

Antes de deslanchar com a camisa do Atlético, Hulk se desentendeu com Cuca. Contratação badalada, o jogador ‘cobrou’ publicamente mais minutos em campo. Mais tarde, o próprio técnico rebateu em coletiva. Depois de pensar em rescindir com o Galo, foi convencido pela esposa Camila a ficar em Belo Horizonte.

Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, da TV Globo, Hulk conta como foi a relação com o ex-técnico nos primeiros meses de clube.

– Aí chega no episódio do treino. Ele disse: “Hulk, por você ter menos qualidade técnica, faz o simples.” Falei: “professor, isso prova que a gente não se conhece, você não conhece meu futebol”. Alguns jogadores escutaram isso. Dois dias depois jogamos no Independência, eu dei vários toques de letra, e os companheiros ficaram zoando: “não faz isso que você não tem técnica, Hulk” – riu.

– Mas assim, foi só o começo com o Cuca. Depois eu o conheci, passei a lidar. Ele tem o estilo dele, mas a gente só teve uma discussão no ano passado, depois deu tudo certo. Fomos campeões, e desejo tudo de melhor na vida dele. Conheci a família, a mãe dele. Foi um cara muito importante pra mim no ano de 2021.

Cuca já não está mais no Atlético, mas por decisão pessoal. No fim do ano passado, comunicou a diretoria que deixaria o clube alegando problemas particulares. Em seu lugar, veio o argentino Turco Mohamed.

Agenda do Atlético

Após a derrota para o Tolima, na Libertadores, o elenco do Atlético se prepara para o jogo com o Avai, marcado para domingo, às 19h, no Mineirão, em Belo Horizonte.

Teria espaço na seleção de Tite?

– Assim, acho que pela experiência, pelo poder de agregar, ser bom de grupo, me dar bem com todo mundo. Estou “vendendo meu peixe”, né? Mas sei que o Tite tem os jogadores que ele conhece a mais tempo e confia. Eu entendo, mas vou estar buscando e, independentemente de tudo, torcendo para o Brasil trazer esse título que é tão importante pra gente.

“Como a gente costuma dizer, a esperança é a última que morre. Enquanto houver chance, vou seguir trabalhando, focado.”

Sair da versão mobile