Jornalista exalta Igor Gomes no São Paulo: “É impressionante como ele dá as cartas no jogo”
Igor Gomes tem sido um dos destaques do Tricolor nas últimas temporadas
Rubens Chiri/São Paulo F.C.
O meia Igor Gomes, de 23 anos, cria de Cotia, tem sido titular e um dos destaques do meio-campo do São Paulo. No profissional desde 2018, o meia já fez mais de 100 jogos pelo Tricolor e é um dos queridinhos da torcida. Na última segunda-feira (02), no clássico San-São, onde o São Paulo derrotou o Santos, no Morumbi, Igor Gomes foi novamente muito bem, sendo um dos destaques da equipe.
Em live realizada pelo UOL Esporte, após a vitória do Tricolor no clássico, onde contou com os jornalistas Bruno Grossi, Menon e Gabriel Perecin, Igor Gomes foi muito elogiado, principalmente por Menon, que exaltou as qualidades do jogador.
“O Igor Gomes manda no meio-campo. Vai pela direita, pelo meio, pela esquerda… É impressionante como ele dá as cartas no jogo, de um lado para o outro. Foi uma partida muito boa dele. Não gosto quando ele vira volante. Dá saída de bola, mas vimos como o time ficou exposto. Não por culpa dele, mas pelo jogo. Tanto que logo entrou o Pablo Maia para consertar quando era necessário”, avaliou Menon.
Depois, o jornalista relembrou de quando o meia viveu um momento ruim, mas foi bancado por Rogério Ceni, o que foi fundamental para ele recuperar o bom futebol no São Paulo.
“O Rogério Ceni insistiu e foi tachado de teimoso por mantê-lo o tempo inteiro, com um papel mais tático em campo. Ele deixou de ter um poderio ofensivo que tinha na base e no começo do profissional, como um meia de muito mais chute e chegada na área, para se transformar em um jogador de outra faixa do campo. Um jogador de circulação de bola, de força física, de aguentar o jogo todo, marcar e preencher espaço”, disse.
Bruno Grossi, outro jornalista presente na live, também comentou esse momento em que Rogério Ceni ‘sacrificou’ um pouco o meia são-paulino, mas fez ele recuperar o bom futebol.
“Ele sentiu quando o Rogério Ceni o colocou nessa nova função. Sentiu falta de estar perto da área, de chutar, talvez não se sentir útil ao time. Hoje, parece que ele está mais confortável, até pelo gestual e pela maneira como está conversando com os jogadores. Faltava a ele um pouco de confiança”, completou Grossi.

