Fórmula 1: mesmo com evolução de Magnussen e Schumacher, Haas retoma resultados fracos de 2021; veja
Schumacher e Magnussen chegaram ao Q3 no Canadá, mas não conseguiram evitar série de cinco GPs consecutivos sem pontuar
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O bom desempenho de Mick Schumacher e Kevin Magnussen nos treinos para o GP do Canadá surpreendeu: os dois pilotos da Haas chegaram ao Q3 e formaram a terceira fila do grid de largada, com o alemão saindo em quinto e o dinamarquês, em sexto. Mas, depois da largada, nada deu certo e a equipe chegou à quinta corrida consecutiva sem marcar pontos.
Única equipe a zerar em 2021, quando correu com Schumacher e o russo Nikita Mazepin, a Haas praticamente cumpri tabela na parte final da temporada alegando que estava focada na criação do carro para 2022. Com a mudança de regulamento, esperava voltar a pelo menos brigar no pelotão intermediário, como nos anos anteriores.
No começo, deu certo: logo na primeira corrida do ano, foram 10 pontos, com o quinto lugar de Magnussen – Mick Schumacher chegou em 11º. Na prova seguinte, o dinamarquês somou mais dois pontos, em nono. A equipe passou em branco na Austrália e na Emilia Romagna o dinamarquês repetiu a nona posição.
De lá para cá, porém, a equipe passou em branco – foi a única no grid a não marcar mais nenhum ponto. Até a Williams conseguiu pontuar, com o nono lugar de Alex Albon em Miami.
Além de tudo, o time vem sofrendo com despesas extras causadas por acidentes como os sofridos por Schumacher na Arábia Saudita e em Mônaco. Isso atrasou ajustes e atualizações que só devem aparecer a partir do GP da Hungria, em 31 de julho. Até lá, porém, há mais três corridas a disputar: GP da Inglaterra, no dia 3 de julho; Áustria, no dia 10; e França, no dia 24.
Até lá, o chefe da equipe, Gunther Steiner, tem levado os problemas na base da resignação. “A corrida deste domingo não foi o que queríamos. Paciência, quando você está morto é muito difícil de se recuperar”, disse, após o abandono de Mick Schumacher e o 17º lugar de Kevin Magnussen.

