Ídolo do Corinthians, Cássio abre o jogo sobre saída precoce do Grêmio: “Fiquei na dúvida”

Na mesma geração que Galatto e Marcelo Grohe, Cássio subia ao Grêmio como promessa da base e tendo a expectativa de ser utilizado no profissional, algo que pouco aconteceu entre 2006 e 2007. Com as convocações às Seleções de base o valorizando cada vez mais, surgiu uma proposta do PSV, da Holanda, no meio de 2007, algo que balançou o jogador.

Hoje ídolo do Corinthians, com quem faturou muitos títulos desde 2012, o goleiro relembrou este período inicial no Grêmio em entrevista ao jornalista Duda Garbi, admitindo que “ficou na dúvida” quando chegou a proposta do time da Holanda.

“Pros dois lados foi boa a venda. E ainda tinha o Marcelo Grohe, goleiro da base, que teve espaço no profissional depois. Tem vezes que o clube precisa, que o jogador quer. Tem muita coisa de bastidores do futebol. Lembro que depois do vice da Libertadores de 2007 saíram jogadores e começou uma reformulação no clube”, disse.

Paulo Odone, que era o presidente do Grêmio na época, apostava muito em Cássio, mas foi sincero ao dizer a ele que não conseguiria naquele momento igualar a proposta salarial do PSV:

“Eu lembro que teve uma proposta quando eu estava no Sul-Americano com a Seleção, mas o Grêmio queria esperar o Mundial sub-20. Tínhamos uma Seleção boa, com David Luiz, Marcelo, Renato Augusto, mas não fomos bem e caímos para a Espanha. Quando voltei pro Grêmio, apareceu a proposta do PSV. Era de 1,5 milhão de euros. O presidente Odone na época me chamou e disse que me via como o goleiro do futuro do Grêmio, mas avisou que não tinha como me pagar o que me ofereceram lá. Eu fiquei na dúvida na época da minha decisão”, ampliou Cássio.

Ainda naquele mesmo ano de 2007, em que o Grêmio terminou como vice da Libertadores em derrota para o Boca, o argentino Saja chegou ao tricolor para ser o titular da posição, ampliando a concorrência.