Comentarista aposta em vitória heroica do Corinthians na Libertadores: “Passa nos pênaltis”
Jogo de ida contra o Boca Juniors terminou 0 a 0 em Itaquera e Corinthians busca classificação na Argentina
Rodrigo Coca / Agência Corinthians
O Corinthians tem um grande desafio nesta terça-feira (5). O jogo contra o Boca Juniors em La Bombonera, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América, pode definir o futuro do clube em 2022. Depois do empate por 0 a 0 em Itaquera, o Alvinegro Paulista vai até a Argentina buscar a classificação em um dos estádios mais complicados da América do Sul.
Durante o ‘Arena SBT’ desta segunda-feira (4), o comentarista Mano apostou que o Corinthians irá se classficiar e apontou o goleiro Cássio como o possível herói.
“Corintiano que fica com papinho que ‘agora não reverte na Argentina’ não é corintiano, irmão. Corintiano acredita até as últimas. Está tudo propício para o Corinthians ter uma classificação heroica na Argentina. Meu palpite é que o Corinthians passa nos pênaltis, com o Cássio sendo novamente herói”, cravou Mano.
A segunda-feira marcou o dia dos 10 anos do título da Libertadores do Corinthians, contra justamente o Boca Juniors. Na ocasião, Emerson Sheik foi herói com dois gols na grande final. Ele falou sobre a histórica conquista:
“É uma emoção muito grande sempre lembrar desse momento da conquista da Libertadores. Foram muitas pessoas que participaram, não só os atletas, um grupo de profissionais envolvidos nessa grande conquista”, declarou Sheik
Vítor Pereira comentou sobre o Boca após derrota do Corinthians contra o Fluminense no Brasileirão Série A, no último sábado (2):
“É uma derrota que custa, não me recordo na minha carreira de uma derrota assim, mas foi justa pelo que aconteceu em campo. Priorizamos o jogo contra o Boca Juniors. Hoje, corremos riscos, juntando a maioria dos jogadores que não tem grandes oportunidades de jogar, com falta de ritmo, juntando os miúdos. Apanhando um Fluminense bem trabalhado, uma equipe que está fresca, na máxima força. Sabíamos que o risco era grande e que íamos cometer erros. Risco calculado, mas é uma derrota pesada, que custa a nós e à torcida. A corda estica e um dia arrebenta. Contra fatos não há argumentos. Nesse jogo, não tínhamos argumentos para encarar uma equipe como o Fluminense”, disse o treinador do Corinthians, que ainda completou:
“A qualidade da equipe adversária, jogadores que tem jogado pouco, misturado com jovens que não tem muita ligação, a não ser no treino. Tentamos colocar um ou outro jogador para dar tranquilidade à equipe, mas só podíamos arriscar 45 minutos, senão acumularíamos tempo que nos afetaria contra o Boca. É uma junção de tudo, teríamos que ter a bola, e pelas características dos jogadores em campo, não fomos capazes. Passamos a maior parte do tempo defendendo, quando ganhávamos a bola, acelerávamos, mas eu não posso apontar nada aos jogadores que tiveram em campo. Eles tentaram tudo, mas foram incapazes de contrariar um adversário mais ligado, forte, com jogadores que têm jogado mais”, comentou ele.

