Juventus atravessa Inter de Milão e se aproxima de zagueiro brasileiro
Jogador se destacou pelo Torino no último Campeonato Italiano e deverá reforçar a “Velha Senhora” na próxima temporada
Divulgação/Torino
Um brasileiro motivou uma disputa ferrenha entre dois gigantes do futebol italiano. Juventus e Inter de Milão buscaram a contratação de um defensor do Torino, que teve ótimo desempenho no último campeonato nacional. Embora a Inter tenha manifestado o interesse primeiro, o zagueiro seguirá em Turim, mas a caminho da Velha Senhora.
Conforme o jornalista Fabrizio Romano, Bremer custará 40 milhões de euros à Juventus. Ou seja, R$ 218 milhões. O valor pode até ser elevado, em caso de metas alcançadas e bônus, para 47 milhões de euros (R$ 256 milhões). Dessa forma, as cifras superam a da Inte, que tinha um acordo verbal com o atleta desde março, oferecendo 30 milhões de euros e mais um jogador ao Torino.
Bremer tem 25 anos e foi eleito na seleção do último Campeonato Italiano, realizando 33 partidas e marcando três gols. Ainda que o zagueiro esteja na Áustria realizando a pré-temporada com o Torino, ele deve se apresentar na Juventus para exames médicos e assinar por cinco anos. Assim, o brasileiro será o substituto natural do holandês De Ligt, que se transferiu para o Bayern de Munique. O jogador também chegou a interessar a clubes como PSG, Tottenham, Manchester United e Chelsea.
Reforço da Juventus ganhou nome em homenagem a herói da Copa do Mundo de 1990
Desse modo, o baiano Gleison Bremer pode começar a conquistar um espaço entre os grandes brasileiros na Europa. Baiano de Itapitanga, o zagueiro ganhou este nome em homenagem ao lateral alemão Andreas Brehme, autor do gol do título da Copa do Mundo de 1990. Teve passagens pela base de Desportivo Brasil e São Paulo e chegou a realizar alguns jogos no time profissional do Atlético-MG, em 2017. Assim, sairia para o Torino, onde está desde 2018.
No começo de 2022, o contrato de Bremer foi renovado até 2024 para que o zagueiro pudesse render aos cofres da Juventus. Anteriormente, o vínculo do defensor iria até junho este ano. Dessa forma, o mecanismo da Fifa deve render cerca de 1% do valor da transação para clubes formadores do atleta, como Atlético-MG e São Paulo.

