Home Futebol STJD absolve Fluminense por suposto racismo contra Gabigol, do Flamengo

STJD absolve Fluminense por suposto racismo contra Gabigol, do Flamengo

Torcedores do clube carioca teriam proferido insultos racistas contra o atacante do Flamengo em clássico no início do ano

Por Matheus Camargo em 22/07/2022 10:17 - Atualizado há 3 anos

Paula Reis / Flamengo

O Fluminense foi absolvido, agora em última instância, pelo Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), por conta supostas ofensas raciais de torcedores contra o atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol, do Flamengo, em clássico disputado pelo Campeonato Carioca, no dia 6 de fevereiro deste ano, no Estádio Nilton Santos. O Pleno manteve a decisão tomada em instâncias anteriores e encerrou o caso.

Segundo publicação do jornal O Globo, já haviam sido realizados dois julgamentos sobre o caso anteriormente, mas a decisão do Pleno agora é definitiva, dando fim à polêmica. Vale destacar que há um vídeo, que circulou nas redes sociais, onde torcedores do Fluminense estariam chamando Gabigol de “macaco” durante o clássico.

Fluminense encaminhou pedido de inquérito ao TJD-RJ ainda em fevereiro

Antes mesmo de o Flamengo abrir pedido de inquérito para a investigação de atos racistas de torcedores do Fluminense contra Gabigol, o próprio Fluminense tomou essa atitude. Ainda no dia 8 de fevereiro, o STJD aceitou o pedido e passou a apurar o caso.

Em entrevista ao SporTV, na época, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, disse que o vídeo que estava circulando era “inconclusivo”.

“Analisando friamente, é inconclusivo. Pegamos o vídeo, passamos por várias pessoas do departamento jurídico e todos nós chegamos a conclusão, e também existem outros comentários nas redes sociais, achando que as palavras ditas não são aquelas que tiveram a impressão. Realmente achamos o áudio inconclusivo”, disse na época o presidente do Fluminense em declaração ao programa Redação SporTV. “O áudio precisa ser feito uma avaliação técnica sobre ele. O Gabigol está descendo para o intervalo do jogo e ainda faz o movimento de “xinga mais.”

Relembre o vídeo que circulou na época:

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