Brasileirão: Santos de Lisca sofre no ataque e tem média baixa de chutes certos ao gol

Apesar de estar há pouco tempo no comando do Santos, o técnico Lisca já demonstra pressa em tentar resolver alguns problemas no elenco do Peixe.

Um deles é a dificuldade do time santista em conseguir criar jogadas ofensivas que possam gerar perigo para a defesa adrversária.

Aliás, esse talvez seja o fator que mais incomoda o torcedor do Santos ao longo da atual temporada deste anode 2022.

Até o momento, sob o comando de Lisca, o Peixe tem uma vitória, dois empates e uma derrota, em quatro jogos disputados.

Durante este período, o clube paulista conseguiu marcar apenas quatro gols, tendo média de um por jogo nas últimas quatro rodadas do Brasileirão.

O que pode explicar esse baixo número de bolas na rede do Santos é o fato de que, durante este breve período sob o comando de Lisca, o Alvinegro Praiano acertou somente 13 chutes na direção da meta.

Esse número gera uma média de 3,25 por jogo e só deixa claro que a pontaria do ataque do Santos é um problema a ser resolvido na Vila.

Se forem considerados os chutes que foram dados para fora da direção do gol, são 49 no total, atingindo média de 12,25 por partida.

Lisca lamenta falta de pontaria do Santos no Brasileirão

Em entrevista coletiva após a derrota por 1 a 0 para o América-MG no último fim de semana, o treinador santista tentou explicar a sua estratégia de atacar pelo meio e lamentou a falta de pontaria de sua equipe:

“Eles controlavam muito as beiradas, dobrando a marcação. Os extremos deles jogam muito baixo, junto com os laterais. As combinações na beirada estavam complicadas. Tentamos atrair para o meio para jogar no lado oposto. Até conseguimos algumas vezes, mas fomos infelizes no penúltimo passe, na servida para chegar matando. A gente podia ter utilizado os chutes de média distância, mas quando batemos não tivemos a mira certa. Saíram por cima, pelo lado, acabavam batendo no adversário.”