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Atlético-MG: Conselho deliberativo promete “amplo debate” antes de aprovar SAF

Galo quer dar primeiros passos para criar empresa para gerir futebol do clube; processo para criar SAF será votado em novembro pelos conselheiros

Por Victor Martins em 09/09/2022 16:50 - Atualizado há 3 anos

Divulgação/Facebook Oficial Atle´tico-MG

A tão esperada SAF do Atlético-MG está prestes a sair do papel. O clube decidiu nesta semana que irá iniciar o processo para constituir uma empresa para gerir o futebol do clube e que tal será votado em novembro pelos conselheiros do clube. Antes disso, todo o procedimento será debatido dentro do órgão.

Vice-presidente do Conselho, Rafael Menin disse ao jornal O Tempo que, antes da votação do processo de criação da SAF, o órgão irá discutir o assunto e promover um ‘amplo debate’ entre seus membros sobre se valerá a pena o Galo ter sua empresa e procurar investidores neste momento ou se a transição terá que ser melhor discutida entre todas as partes envolvidas.

“Caso a gente vá adiante com a SAF, não tenham dúvidas de que a gente vai promover um amplo debate com a torcida, a imprensa e o Conselho. Nada será feito de forma sodada, goela abaixo, de uma forma que coloque o clube ou o Conselho refém de uma situação. Jamais. Não é como a gente trabalha. A gente procura ser muito ético, organizado, criterioso e respeitando a torcida e o Conselho”, afirmou Menin.

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Em nota, o clube indica que já existiriam contatos para permitir a chegada de um investidor que possa colocar dinheiro no Atlético-MG, que nos últimos anos, teve grande investimento da família Menin, principalmente do pai de Rafael, Rubens, na chegada de jogadores importantes para o elenco. Mas que também vê sua dívida aumentar e chegar a valores bilionários.

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No processo pensado pelo clube, o Galo se tornará SAF mesmo sem ter um acionista majoritário que não o clube, que começaria com a totalidade do controle de tal empresa mas que poderia repassar posteriormente parte dela para investidores, segundo o GE. Nos últimos meses, para sanar as dívidas, uma parte do clube no Diamond Mall foi negociada por R$ 340 milhões.

“O Atlético-MG tomou decisões muito importantes nos últimos anos. A primeira foi a venda da primeira metade do Diamond Mall, que era assunto quase proibido. A gente procurou fazer isso com muita harmonia e calma, com meses de explicação, debate e diálogo para não fazer algo ‘goela abaixo’. Olhando para trás, a gente vendeu o Diamond, na época, que valia uns R$ 250 milhões, e agora vamos viabilizar um artigo que vai valer R$ 1 bilhão. Foi uma escolha corajosa e consensual feita pelo Conselho”, afirmou.

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