Home Futebol Bahia: Bellintani explica projeto da SAF e defende venda para o Grupo City

Bahia: Bellintani explica projeto da SAF e defende venda para o Grupo City

Presidente do Tricolor fala sobre acerto para venda do futebol do clube para donos do Manchester City e razões para virar SAF

Por Victor Martins em 28/09/2022 14:41 - Atualizado há 3 anos

: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia está nas proximidades de concluir a venda de sua futura SAF para o City Football Group (Grupo City), donos do Manchester City e de vários outros clubes pelo mundo. Uma negociação que teve muitas discussões entre os lados e ‘silêncio’ do presidente do clube, Guilherme Bellintani.

Não mais. Bellintani deu ao podcast Dinheiro em Jogo, do GE, sendo a primeira deste depois da já quase concluída negociação. O dirigente do Tricolor de Aço defendeu a criação de SAF e a venda para o Grupo City afirmando ver que o clube ‘merecia resultados melhores’ em campo do que os que atualmente tem.

“O Bahia é um clube que hoje, na minha compreensão, merece resultados melhores do que temos tido nos últimos 20 ou 30 anos. Desde o Brasileirão de 1988 (quando foi campeão), que foi o nosso ápice no cenário nacional, o clube vem sofrendo um processo de desconstrução tanto econômica quanto polícia e da participação da nossa torcida, que na prática nunca houve de forma intensa. Na década de 90, aconteceram as duas coisas, na situação política e econômica e o torcedor fora desse processo. E, nos anos 2000, isso permaneceu e chegamos à Série C”, disse o dirigente.

[DUGOUT dugout_id=”eyJrZXkiOiJDZGZnVGg5YSIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]

“Foi o momento de uma situação calamitosa, em que duvidávamos da existência do clube. Algo muito desconexo com o tamanho da nossa torcida e com a importância histórica que o Bahia tem no Brasil. A gente entende que o torcedor merece muito mais do que a gente conseguiu alcançar”, concluiu.

As negociações estão ainda em andamento e o projeto de venda da SAF do clube ainda precisa da aprovação de conselheiros e associados e também da assinatura dos respectivos contratos para o acordo, que sempre teve os donos dos Citizens como ‘alvo’, num projeto que envolve o investimento de R$ 800 milhões em 15 anos, com investimento mínimo de R$ 200 milhões.

“Não esperamos um investidor ir atrás, o Bahia foi atrás. Colocamos na nossa cabeça que o Grupo City fosse nossa opção número 1. Apesar da resistência inicial, percebemos duas coisas, que foram as condições financeiras nossas, uma dívida controlada e qualidade dessas informações, porque temos conhecimento pleno de nossas dívidas. Isso deu credibilidade ao negócio e essas duas coisas foram fundamentais”, declarou.

“Fizemos um processo aberto e transparente, nenhum sócio vai ficar sem ter pergunta respondida, o contrato não vai ter cláusula de confidencialidade e nada que não possa se esclarecido ao torcedor. Isso foi uma condição que a gente estabeleceu para respeitar a natureza recente do clube. Mas não espere que a gente no primeiro, no segundo ou no terceiro ano a gente dispute de igual para igual com times do topo da tabela. Nosso projeto é de médio a longo prazo”, continuou o presidente do Bahia,

Exit mobile version